O atacante Ângelo, do Santos, relatou ter sido chamado de "macaco" nesta quarta-feira, enquanto caminhava para fora do gramado do Estádio El Teniente, em Rancagua, no Chile, onde o time santista perdeu por 2 a 1 para o Audax Italiano, pela Sul-Americana. A assessoria de imprensa do clube informou que o caso foi relatado ao delegado da partida e já está nas mãos da Conmebol.
Questionado sobre o assunto em coletiva após a partida, o técnico Odair Hellmann pediu uma postura mais incisiva das pessoas envolvidas com o futebol frente ao racismo. Ele defendeu que, em situações como essa, os dois times deixem o campo e afirmou que só não tomou tal atitude pois, além de a denúncia só ter sido feita ao fim da partida, não teria poder para tomar a decisão.
"Eu não tenho cargo no clube em que tenho poder de decidir essas coisas, mas eu, dentro do campo de jogo, se passar uma situação dessa, que nesse caso foi no final da partida se não me engano, mas dentro do processo de jogo… o que temos de fazer? Acabar a partida, sair todo mundo de campo. Sair o adversário, sair nós. Que a Conmebol, a Fifa, a CBF busquem as pessoas e puna, tem câmera para todo lado hoje. Se não punir, isso vai continuar. Isso é um sofrimento histórico, irreparável", comentou.
O volante Camacho, que concedeu coletiva ao lado do treinador, também falou sobre o assunto. Ao comentar, citou Vinícius Júnior, do Real Madrid, que elevou o debate sobre racismo na Espanha ao adotar uma postura combativa após ser alvo de racismo em campo mais uma vez, no último domingo.
"A gente está em uma semana que teve o caso do Vinícius Júnior. É triste demais isso, espero que tenha punição, que aconteça alguma coisa. Não adianta a gente ficar falando aqui e não acontece nada", disse o volante, que só ficou sabendo da denúncia de Ângelo ao ser questionado sobre o tema.
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