A PF investiga, além de outros crimes envolvendo o hacker, a inserção de alvarás de soltura e um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no sistema do CNJ, entre 4 e 6 de janeiro deste ano.
Em depoimento de quase quatro horas à PF em agosto, Delgatti afirmou ter recebido R$ 40 mil de Zambelli para invadir "qualquer sistema do Judiciário". A deputada nega.
Na oitiva na terça, ela reafirmou ter contratado Delgatti apenas para fazer um novo site para ela, no valor de R$ 3 mil.
Outros R$ 10 mil teriam sido pagos ao hacker por Renan Goulart, então assessor da parlamentar, para suposta compra de garrafas de uísque, como a PF concluiu em relatório.
A deputada também confirmou o encontro que promoveu entre Delgatti e o então presidente da República Jair Bolsonaro (PL), mas disse que o tema tratado foi a segurança das urnas eletrônicas e inocentou o ex-chefe do Executivo da relação com o hacker.
A oitiva durou cerca de uma hora e meia e ocorreu na sede da corporação, em Brasília. (Com informações da Agência Brasil).
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