A nova cooperação segue o modelo de como as nações da OTAN planejam um possível conflito nuclear, mas o presidente americano manterá a autoridade exclusiva para decidir sobre a alternativa nuclear. As autoridades disseram que tal decisão quase certamente viria apenas caso a Coreia do Norte ataque a Coreia do Sul com o uso de armas nucleares.
O acordo, que os dois lados estão chamando de Declaração de Washington, é uma peça central da visita de estado desta semana do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, que está nos Estados Unidos para se encontrar com o presidente americano, Joe Biden.
Na manhã de quarta-feira, 26, John F. Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, disse: "Gostaria de alertar qualquer um para não pensar que houve um novo foco na centralidade das armas nucleares", apesar do texto da nova declaração. "Temos compromissos de tratado com a Coreia do Sul na península e queremos ter certeza de que temos o maior número de opções".
O acordo costurado por Seul e Washington pretende reduzir as intenções da Coreia do Sul de construir armas nucleares. De acordo com pesquisas de opinião, o público sul-coreano estaria inclinado a aceitar esta política, que também já foi sinalizada pelo presidente do país.
A administração de Joe Biden também caminha para reverter o compromisso de reduzir o papel das armas nucleares na estratégia de defesa americana. Há anos, os Estados Unidos vêm aprimorando suas opções de ataque não nuclear, melhorando a precisão e o poder das armas convencionais que podem atingir qualquer alvo no mundo em cerca de uma hora.
Mas Seul buscou uma garantia de Washington de que os Estados Unidos tentarão impedir um ataque nuclear norte-coreano a Coreia do Sul com uma resposta nuclear - mesmo que isso arrisque um ataque norte-coreano a uma cidade americana.
A Coreia do Sul é signatária do Tratado de Não Proliferação Nuclear, que a proíbe de obter armas nucleares. Portanto, o compromisso de não construir suas próprias armas não é novo. Mas as nações podem se retirar do tratado, simplesmente notificando a ONU. Apenas uma nação o fez: a Coreia do Norte, no início dos anos 1990. Três países não assinaram o tratado e desenvolveram armas nucleares: Israel, Índia e Paquistão.
Escalada nas tensões com a Coreia do Norte
O tratado anunciado por Seul e Washington ocorre em um momento de escalada nas tensões no continente asiático. Em março, a Coreia do Norte disparou quatro mísseis balísticos intercontinentais após a realização de exercícios militares conjuntos entre Coreia do Sul e Estados Unidos.
Os treinamentos entre os americanos e os sul-coreanos foram os maiores em cinco anos, de acordo com o Exército sul-coreano.
No mês passado, autoridades da Coreia do Sul se reuniram pela primeira vez em 12 anos com líderes do Japão. A reunião foi o passo mais recente de um processo de reaproximação entre Seul e Tóquio, motivado pela agressividade cada vez maior da Coreia do Norte no Pacífico e da ascensão da China na região.
Washington busca aumentar presença na Ásia
Em meio ao pior momento das relações diplomáticas entre Washington e Pequim, os Estados Unidos buscam ampliar a presença e influencia na Ásia. Neste mês as Forças Armadas dos EUA começaram nas FIlipinas as maiores manobras de guerra da história da região do Indo-Pacífico. Em paralelo, os americanos tem ampliado o apoio a Taiwan, que tem apostado em drones militares para resistir ao acosso chinês.
O conflito entre os dois países também foi acentuado pela visita da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, aos Estados Unidos em abril. A política se reuniu com o presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, o republicano Kevin McCarthy no Estado da Califórnia.
Em resposta, Pequim realizou diversos exercícios militares em regiões próximas a Taiwan. A China considera a ilha com governo democrático e autônomo como uma província rebelde que faz parte de seu território, e se diz disposta a recuperá-la, inclusive pela força, se necessário.
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