15/02/2024 • 08:34:25

Exército brasileiro exonera dois militares alvos da PF em investigação sobre planejamento de golpe

ESTADÃO CONTEÚDO



O Exército Brasileiro exonerou nesta quarta-feira, 14, dois militares que foram alvos, na semana passada, da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF), que investiga uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado após as eleições de 2022.

As exonerações foram assinadas pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva, na última quinta-feira, 8, no dia em que a operação da PF ser deflagrada. Porém, as publicações foram feitas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta.

Os militares exonerados são o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, que deixou o comando do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia, e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, que foi removido do posto de comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus.

Guilherme Marques de Almeida foi nomeado por Tomás Paiva para chefiar o batalhão de Goiânia no último dia 19. Em novembro, ele recebeu um salário bruto de R$ 27.417,60.

Já Hélio Ferreira Lima comandava a companhia desde junho do ano passado. Segundo o Portal da Transparência, a sua remuneração bruta em novembro foi de R$ 27.027.

Militares são investigados por estimular manifestações na frente dos quartéis

Na última quinta, a PF realizou 33 mandados de busca e apreensão, contra militares de alta patente, ministros e ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonaro é suspeito de ter sido o "artífice" de um golpe de Estado após perder as eleições presidenciais para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A ordem para deflagrar a operação foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que mostrou em um relatório que os alvos da operação estavam planejando a execução de um golpe de Estado em uma organização formada por, pelo menos, seis diferentes tipos de atuação. As tarefas das frentes tinham três objetivos: desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar o golpe de Estado e abolir o Estado Democrático de Direito, para manter a permanência de seu grupo no poder.

Guilherme e Hélio são citados no relatório da PF como membros de um "núcleo de desinformação e de ataques ao sistema eleitoral". A organização do núcleo serviria para "estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para o golpe de Estado".

Hélio também é apontado como integrante de um grupo que se reunia para manter as manifestações extremistas nas frentes dos quartéis após as eleições de 2022.

No dia da operação, os dois militares foram alvos de busca e apreensão, tiveram a suspensão do exercício das suas funções públicas e foram obrigados a entregar os seus passaportes para a PF.

 

Assaí Atacadista lança campanha para Araçatuba e região do Noroeste Paulista

Com decreto que acelera gastos com RS, Brasil já prevê importar arroz

Unicef incentiva adolescentes a tirar título de eleitor

Idosos e crianças em cima de telhados; trabalhos de resgate não param no RS

Vereador e sindicalista protagonizam ‘barraco’ durante sessão na Câmara de Rio Preto; assista

PM Ambiental multa mulher em R$ 6 mil por manter cães em situação de maus-tratos, em Presidente Prudente

Mãe denuncia creche após bebê aparecer com queimaduras na perna e partes íntimas, em Votuporanga

Grupo que movimentou mais de R$ 1 bilhão em sonegação de impostos é alvo de mandados em Rio Preto

Corregedoria afasta PMs após vídeo mostrar abordagem truculenta no interior de SP; assista

Força Nacional e policiais da reserva são convocados em meio à onda de saques e roubos

Presidente Prudente inicia vacinação contra dengue

Ministério Público pede que Alexandre Nardoni volte à prisão

Compartilhe

© Copyright 2024 SBT Interior - Todos os direitos reservados