Dezenas de estrangeiros com dupla cidadania e cidadãos palestinos feridos começaram a deixar a Faixa de Gaza nesta quarta, 1º, por meio do posto de controle de Rafah, na fronteira com o Egito. É a primeira vez que a passagem é aberta para saída de pessoas desde o início do conflito. Os brasileiros, porém, ficaram de fora da lista feita pelo Hamas.
Até o início da noite de ontem, ônibus levaram 361 cidadãos estrangeiros para o Egito e 45 palestinos gravemente feridos cruzaram a fronteira em ambulâncias, juntamente com alguns parentes e funcionários de organizações internacionais de ajuda humanitária.
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O governo brasileiro disse ontem que mantém as negociações para a retirada do grupo de 34 brasileiros e familiares de Gaza e espera que todos possam sair com segurança nos próximos dias.
Apesar do otimismo, o embaixador do Brasil em Tel-Aviv, Frederico Duque Estrada Meyer, disse ao Estadão que não há nada de concreto sobre as saídas. As negociações, segundo ele, são conduzidas por israelenses e egípcios.
O grupo de brasileiros está desde o mês passado em casas alugadas pelo Itamaraty em Rafah e Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, à espera de uma definição na fronteira, fechada desde o início da guerra entre Israel e Hamas.
Se ainda não conseguiu retirar os cidadãos de Gaza, o governo teve mais sucesso na Cisjordânia. Ontem, 33 brasileiros - 12 homens, 10 mulheres e 11 crianças - foram levados para Jericó, depois para a Jordânia, de onde embarcariam para o Brasil.
Bombardeios
As forças israelenses continuaram ontem a bombardear Gaza. De acordo com o Exército de Israel, as tropas romperam a primeira linha de defesa do Hamas. Os ataques mataram Mohamed Assar, comandante do arsenal de mísseis antitanque do Hamas. O campo de refugiados de Jabalia, atacado na terça-feira, voltou a ser alvo de bombas ontem (mais informações esta página), segundo médicos do enclave. Israel confirmou o segundo ataque, mas voltou a alegar que o objetivo era eliminar terroristas do Hamas.
O escritório de direitos humanos da ONU disse ontem que os bombardeios em Jabalia podem constituir crimes de guerra. A agência disse ter "sérias preocupações" dado o "elevado número de vítimas civis e a escala de destruição".
Autoridades de Gaza disseram que 8,7 mil palestinos, incluindo 3,6 mil crianças, morreram em ataques de Israel desde o início da ofensiva, que começou após o massacre de 1,4 mil israelenses pelo Hamas, no dia 7 de outubro.
Diplomacia
A Jordânia, um dos poucos aliados árabes de Israel no Oriente Médio, convocou ontem seu embaixador em Tel-Aviv, criticando os bombardeios contra civis em Gaza. Segundo a chancelaria jordaniana, as relações com Israel só seriam normalizadas após o fim da crise humanitária.
A reação da Jordânia ocorreu um dia depois de Colômbia e Chile terem convocado seus embaixadores em Tel-Aviv pelo mesmo motivo. Também na terça-feira, 31, a Bolívia deu um passo a mais e rompeu relações diplomáticas com Israel. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
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