A Justiça de São Paulo mandou soltar o advogado Ahmed Hassan Saleh, o Mude, preso na Operação Decurio. A prisão temporária foi substituída por domiciliar, a pedido da defesa.
Enquanto estiver em domiciliar, o advogado precisa cumprir três exigências: se apresentar quando for intimado, não viajar sem autorização judicial e comunicar qualquer mudança de endereço.
O Ministério Público de São Paulo pediu que ele fosse obrigado a usar tornozeleira eletrônica, mas o monitoramento foi negado.
O processo corre em sigilo na 2.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital.
Mude é um dos acionistas da empresa de ônibus UPBus, que segundo o Ministério Público vinha sendo usada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para lavar dinheiro do tráfico de drogas.
A empresa, que tem contrato com a Prefeitura de São Paulo para explorar linhas de transporte de passageiros na zona leste, está sob intervenção judicial. Diretores foram afastados até a conclusão da investigação.
O advogado já era investigado na Operação Fim da Linha e agora foi preso por suspeita de usar as prerrogativas profissionais para tentar blindar a organização criminosa. Ele também é suspeito de ajudar na lavagem de dinheiro do PCC. O Estadão tenta localizar sua defesa.
Com Mude, policiais apreenderam um cheque de R$ 55 milhões, sete veículos de luxo, três armas de fogo, munições, celulares e eletrônicos e, aproximadamente R$ 25 mil e US$ 4,6 mil em dinheiro.
COM A PALAVRA, AHMED HASSAN SALEH
Até a publicação deste texto, a reportagem do Estadão buscou contato com a defesa do advogado, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).
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