A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do Núcleo de Polícia Judiciária dos 1º, 2º e 5º Distritos Policiais de São José do Rio Preto, cumpre nesta quinta-feira (20), diversos mandados de busca e apreensão na região metropolitana de Porto Alegre (RS). A ação faz parte da operação Afrodite, deflagrada hoje com o apoio da Polícia Civil daquele Estado.
Segundo o delegado titular da Seccional de Rio Preto, Antônio Honório Nascimento, após uma investigação criteriosa, foram identificadas 47 pessoas, moradoras do RS, todas integrantes de uma organização criminosas que vitimou centenas de pessoas em todo o Brasil, principalmente no Estado de SP. Foram mobilizados dois delegados, quatro investigadores e um escrivão da polícia rio-pretense para se juntarem a outros policiais do Rio Grande do Sul.
Veja parte da ação abaixo:
[redes]
Ainda de acordo com o delegado Nascimento, o crime é praticado pelas redes sociais, onde criminosos, utilizando perfis falsos em redes sociais, passando-se por belas mulheres, adicionam homens selecionados, com notório poder aquisitivo ou comprometidos. Os golpistas, fingindo serem mulheres atraentes, passam a trocar mensagens com as vítimas e a conquistarem a confiança delas.
Após a primeira investida, as conversas começam a ganhar novos contornos. Um comparsa entra em contato dizendo ser um “delegado de polícia”, informando para a vítima que ela precisa pagar uma certa quantia em dinheiro como fiança porque a “mulher” que ele mantinha contato virtual e trocava mensagens íntimas seria, na verdade, uma garota de 14 anos.
Nascimento explica ainda, que o golpista afirma que os “pais” da garota tomaram conhecimento das mensagens trocadas, foram até a delegacia e denunciaram o crime.
“Assim, a vítima não vê outra alternativa senão transferir os valores, a fim de se ver livre das supostas investigações, que não passam de falsas acusações.”, afirma Nascimento. "As condutas são tipificadas nos crimes de Extorsão (artigo 158 do Código Penal) e Organização Criminosa (artigo 2, da Lei 12.850/13)".
“Por conta de cruzamento dos dados bancários que eram utilizados para receberem os valores, apurou-se que os beneficiários são todos oriundos da capital Gaúcha, ocasião em que foram identificados e representado pela Polícia Civil ao Judiciário a concessão de Mandados de Busca e Apreensão, que agora se cumpre”, diz o delegado titular da Seccional de Rio Preto.
Nascimento acredita ainda que, provavelmente, há inúmeras outras vítimas que, com receio de se exporem, não registraram o boletim de ocorrência, já que isso poderia chegar ao conhecimento de seus cônjuges.
“Nota-se que o crime é bem apurado, utilizando também de distintivos e o nome da Polícia Civil como instrumento para perpetra-lo, fazendo com que, por esse temor, às vítimas não medissem esforços para ‘quitar a fiança’”, ressalta.
As quantias transferidas variavam de acordo com o suposto poder aquisitivo do alvo, que era medido através de seu próprio perfil, onde os criminosos analisavam as fotos de viagens, ostentação, lugares, carros e outras evidências.
A operação foi denominada de Afrodite em alusão a deusa do amor, da beleza e da sexualidade da mitologia grega.
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