No dia seguinte a morte do chefe do grupo Wagner Ievgeni Prigozhin, o presidente russo Vladimir Putin elogiou as "contribuições" na Ucrânia e prometeu que vai investigar a queda do avião particular em que o mercenário viajava. Prigozhin entrou para a lista de desafetos de Putin mortos em circunstâncias misteriosas dois meses depois de liderar um motim contra o Kremlin.
"Era um homem com destino complicado, que cometeu erros graves em sua vida, mas que obteve os resultados de que precisava", declarou Putin. Ao oferecer condolências, o presidente russo destacou o que chamou de "contribuição significativa para nosso esforço comum" na Ucrânia, onde a Rússia trava, ainda nas palavras dele, uma ofensiva militar.
Referindo-se à investigação sobre as causas do acidente, o presidente russo prometeu "conduzi-la em sua integralidade e chegar a uma conclusão". Putin enfatizou que a perícia está em curso e completou: "Veremos o que os investigadores dirão num futuro próximo".
Yevgueni Prigozhin foi de aliado a desafeto de Vladimir Putin ao lançar uma breve rebelião contra o Kremlin, em junho, e chegou a ser chamado pelo presidente russo de "traidor".
Depois de semanas com o paradeiro incerto, o chefe do grupo Wagner apareceu na segunda-feira em vídeo que parecia ter sido gravado no continente africano. De acordo com Putin, ele "voltou da África" no dia do acidente.
Até o momento, as autoridades russas não apresentaram qualquer pista para explicar a queda do jato privado, um Embraer, na quarta-feira, 23. O avião caiu de forma abrupta perto de Moscou, de onde partiu em direção a São Petersburgo. Segundo informações da agência de aviação russa, três tripulantes e sete passageiros, incluindo Prigozhin, seu braço direito, Dmitri Utkin, e outros integrantes do grupo Wagner estavam no voo. Todos morreram.
A queda do avião alimentou especulações em torno do presidente Vladimir Putin. Sem responsabilizá-lo diretamente, o presidente Joe Biden disse que não estava "surpreso" e acrescentou que "não há muita coisa que aconteça na Rússia que Putin não esteja por trás".
O assessor da presidência ucraniana Mikhail Podoliak foi direto: "Prigozhin assinou uma sentença de morte para si no momento em que acreditou nas bizarras "garantias" do [ditador de Belarus Alexander] Lukashenko e na igualmente absurda "palavra de honra" de Putin", disparou em referência a negociação que encerrou o motim do grupo Wagner.
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