Um dia após o ataque hacker que paralisou os serviços da Prefeitura de São José do Rio Preto, a cidade ainda sente os impactos da ação cibernética que afetou sistemas municipais essenciais, como o telefone do Samu e plataformas on-line de atendimento ao público. O ataque, ocorrido na quinta-feira (5), também comprometeu o funcionamento do sistema da Câmara Municipal, mantido pela Empresa Municipal de Processamento de Dados (Empro).
O prefeito Coronel Fábio Cândido se pronunciou por meio de um vídeo nas redes sociais. Ele estava em São Paulo quando os sistemas foram invadidos. “A Prefeitura sofreu um ataque hacker criminoso contra todos os nossos sistemas, inclusive contra o sistema de saúde”, afirmou. Segundo ele, as autoridades competentes já foram acionadas. “Estamos acionando todos os órgãos responsáveis por esse tipo de informação: Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público, e vamos investigar profundamente para chegarmos à autoria desse ataque hacker que tanto prejudica a população do nosso município.”
O prefeito também levantou suspeitas sobre a motivação do crime: “Pergunto a vocês: a quem tem interesse em obter informações, ou destruir informações da Prefeitura Municipal diante de uma política que nós instituímos no dia 1º de janeiro, de integridade da administração, de revisão de contratos, de avaliação de pactos que foram feitos na administração anterior?”
Apesar da gravidade da situação, ele destacou que os dados estão protegidos. “A Empro tem todos os sistemas de backup de preservação dos arquivos da prefeitura, mas isso causa, sim, prejuízo por algumas horas ao atendimento dos serviços públicos à população.”
O presidente da Empro, Marco Rodrigues, disse que todas as providências técnicas e legais já estão sendo tomadas. “Fizemos um boletim de ocorrência no período da manhã no Deic e agora recebemos o doutor Ted, um investigador especializado em crimes cibernéticos, para apurar o caso. Ele vai pedir a apreensão de um notebook e pode também solicitar a de um servidor para perícia”, explicou. Ele garantiu ainda que “a população pode ficar tranquila, segura, que nenhum dado foi vazado, tampouco que dados tenham sido corrompidos”.
De acordo com a própria Empro, o sistema municipal enfrenta diariamente mais de 12 mil tentativas de ataque cibernético, todas bloqueadas por sistemas de segurança. No entanto, o ataque desta quinta-feira conseguiu burlar essas defesas e foi classificado pela empresa como um atentado direto à população.
O delegado Fernando Augusto Ted, da Polícia Civil, confirmou que a investigação já está em andamento. “A gente veio com a equipe de investigação para fazer os levantamentos iniciais da invasão. Acionamos a polícia técnica, que vai fazer a apreensão da máquina infectada para análise e perícia. A equipe de crimes cibernéticos da Deic vai assumir as investigações e trabalhar em conjunto com a Empro, que está fazendo uma varredura em todo o sistema antes de restabelecer o funcionamento.”
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