Um novo sistema lançado nesta segunda-feira (31) deve reduzir em até 80% o tempo de liberação de cargas aéreas internacionais de cinco dias para um dia. Chamado CCT Importação – Modal Aéreo, o modelo será adotado em todos os aeroportos internacionais na quarta-feira (2).
Elaborado pelos ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e de Portos e Aeroportos, o novo modelo deve diminuir em 90% a intervenção humana no fluxo de cargas. Com o investimento em computação e inteligência, a liberação das mercadorias deve ser acelerada.
Notícias relacionadas:Programa Desenrola renegocia R$ 2,5 bilhões em duas semanas.Agência eleva nota de crédito da Petrobras e de outras empresas.Arábia Saudita e Brasil participam de fórum para investimentos mútuos.De acordo com estimativas da Receita Federal, a economia potencial das importações aéreas pode alcançar R$ 10 bilhões por ano com a redução de exigências burocráticas e alfandegárias. O cálculo considera o volume de importação do ano passado, que somou US$ 46,9 bilhões. Antes de entrar em operação em todo o país, o sistema foi testado num projeto piloto no Aeroporto de Vitória.
“Há a projeção de que o novo sistema também permitirá que os fluxos de cargas aéreas dobrem em até dois anos, atraindo investimentos externos e ampliando a arrecadação federal relativa às importações do modal aéreo, de R$ 19 bilhões em 2022 para um novo patamar anual de R$ 38 bilhões”, informou em nota o Ministério da Fazenda.
O novo modelo usará um número maior de informações informatizadas fornecidas com antecedência pelos importadores, semelhante ao adotado na maioria dos países. Agora, a mercadoria chegará ao Brasil já com dados conhecidos pelo governo, o que acelera o tempo de liberação nas alfândegas. O controle aduaneiro será feito com base no gerenciamento de risco, identificado pela inteligência da Receita Federal.
O Fisco esclareceu que o CCT Importação – Modal Aéreo valerá apenas para as importações de alto valor agregado, a maior parte das quais realizada pela indústria. As compras do exterior por pessoas físicas vão ser fiscalizadas por outro programa do governo, que começará a entrar em vigor nesta terça-feira (1º).
Alinhado às diretrizes da Organização Mundial do Comércio (OMC) para o desembaraço alfandegário, o novo sistema substituirá o Sistema Integrado de Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento (Mantra), em funcionamento há 30 anos.
Competitividade
Presente no lançamento do sistema, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o novo modelo impactará todo o comércio exterior brasileiro e poderá baratear as mercadorias importadas aos consumidores. “Cada centavo conta hoje no comércio exterior”, disse o ministro à imprensa. Ele também ressaltou que a medida melhorará a competitividade do país e ajudará a atrair investimentos.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do lançamento do novo Sistema de Controle de Carga e Trânsito para o modal aéreo - Wilson Dias/Agência Brasil
“Posso assegurar que não há qualquer país que tenha alguma coisa semelhante a essa. Nós estamos nos atualizando a um ponto que vamos estar na fronteira do que tem de melhor em termos logísticos do mundo”, afirmou Haddad.
Taylor Swift comemora vitória do Kansas City em campo, com Travis Kelce
Cristiano Ronaldo e Messi vão voltar a se enfrentar. E pode ser a última vez!
Jovem é estuprada em casa de Rio Preto após uso de drogas; polícia investiga o caso
Acidente envolvendo presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto mata mulher de 47 anos
Romero vira trunfo do Boca contra o Palmeiras em caso de cobranças de pênaltis
Não tem sentido limitar parcelamento sem juros, foi conquista da sociedade, diz deputado
CBF divulga tabela detalhada das quartas da Série D do Brasileiro
Seleção brasileira de futebol de cegos garante vaga nos Jogos de Paris
Faustão piora e vai precisar de transplante de coração, diz hospital
Governo inicia fase de testes do FGTS Digital
Diniz faz primeira convocação para Eliminatórias da Copa do Mundo 2026
São Paulo bate Corinthians para alcançar final da Copa do Brasil
Compartilhe