15/06/2023 • 19:03:07

Toffoli anula provas contra Tacla Duran na Lava Jato

AGÊNCIA BRASIL

[imga]

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, nesta quinta-feira (15), provas obtidas pela Operação Lava Jato contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, réu por lavagem de dinheiro em processos oriundos da investigação.

Toffoli atendeu ao pedido liminar para considerar imprestáveis provas capturadas a partir da análise dos sistemas Drousys e My Web Day, usados pela Odebrecht para registrar pagamentos de propina. Os dados foram usados pela força-tarefa da Lava Jato contra Duran.

Notícias relacionadas:Toffoli autoriza depoimento de Tacla Duran na Câmara .Toffoli reitera suspensão de processos contra Tacla Duran na Lava Jato.Em outra decisão recente sobre o caso, o Supremo anulou provas relacionadas ao acordo de leniência da empreiteira que estavam baseadas nos dados dos sistemas. A partir do entendimento, Tacla Duran pediu a extensão da decisão aos processos criminais contra ele.

Ao analisar o pedido de Duran, Toffoli deu razão ao investigado e anulou as provas obtidas. "Defiro o pedido constante desta petição e estendo os efeitos da decisão proferida para declarar a imprestabilidade, quanto ao ora requerente, dos elementos de prova obtidos a partir dos sistemas Drousys e My Web Day , utilizados no acordo de leniência celebrado pela Odebrecht."

O advogado mora na Espanha e responde a processo por lavagem de dinheiro, no qual é acusado de operar contas no exterior criadas pela extinta Odebrecht para pagamento de propina. 

Depoimento na Câmara

Na semana passada, Dias Toffoli autorizou Tacla Duran a participar de uma sessão da Comissão da Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. A decisão garante salvo-conduto para o advogado não ser preso ao chegar ao Brasil.

Ele foi convidado a prestar depoimento após afirmar que foi alvo de perseguição por não aceitar ameaça de extorsão durante o processo em que é réu.

Em março, durante audiência com o juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal em Curitiba, Duran disse que foi procurado por uma pessoa que atuou como cabo eleitoral da campanha do então candidato ao Senado Sergio Moro e um advogado ligado à esposa dele, Rosangela Moro, que teriam oferecido um acordo de delação premiada durante as investigações.

A partir das menções, Appio resolveu enviar o caso ao Supremo, tribunal responsável pela análise de questões envolvendo parlamentares com foro privilegiado.

Após o episódio, Moro disse que não teme qualquer investigação e lembrou que Duran foi preso pela Lava Jato.

Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros, aponta pesquisa

Homem é preso por tráfico de drogas em Pirapozinho (SP)

Total de mulheres responsáveis por domicílios cresce, revela Censo

Polícia Civil estoura "casa-bomba" em Araçatuba (SP)

Governo de SP lança 3ª fase do programa Acordo Paulista

Segundo turno não terá voto em trânsito; ausência deve ser justificada

Proprietário de sítio é multado em R$ 750 mil por maus tratos a animais em Guararapes (SP)

Beatris Reis marca presença no Prêmio Geração Glamour 2024

CIEE promove Maratona de Vagas no Interior de São Paulo

Borella lidera corrida para prefeito de Araçatuba, aponta nova pesquisa

Veja detalhes da festa 'minimalista' feita por Leticia para Juliano Cazarré

Influenciadora Amanda Souza arrasa em foto de lingerie

Compartilhe

© Copyright 2024 SBT Interior - Todos os direitos reservados