O tribunal julga a conduta do ex-presidente durante reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.
Após três sessões de julgamento, o placar é de 3 votos a 1 pela condenação de Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para difundir informações falsas para desacreditar o sistema de apuração das eleições.
A sessão foi retomada com o voto da ministra Cármen Lúcia. Se a ministra votar pela condenação de Bolsonaro, será formada maioria de quatro votos pela inelegibilidade.
Em seguida, a votação prosseguirá para tomada dos últimos votos, que serão proferidos por Nunes Marques e Alexandre de Moraes. O plenário é composto por sete ministros.
O TSE formou maioria pela absolvição de Braga Netto, candidato à vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. Todos os ministros que já se manifestaram entenderam que ele não teve relação com a reunião. O nome dele foi incluído no processo pelo PDT.
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