Zumbi Gomes vomita



O ex-prefeito, ex-deputado, ex-governador, ex-ministro, ex-candidato a presidente Ciro Gomes - que não ganha uma eleição há alguns anos, mais uma vez dá demonstrações de que a cada dia se aproxima de um morto-vivo da política brasileira. E para buscar seu minutinho de fama, em sua agonizante carreira, se utiliza da estratégia da propaganda dos nazistas de mirar em um adversário maior do que a si próprio para surfar nas ondas da popularidade do seu adversário.

Ciro Gomes é uma pessoa inteligente. Até mesmo acima da média arriscaria dizer. Contudo, sua vaidade se sobrepõe. Apesar de buscar se apresentar com um verniz novo em suas candidaturas não consegue se livrar do seu DNA de coronel. Em seus devaneios coloca a culpa no outro por suas reiteradas derrotas. Seu narcisismo não lhe permite identificar os seus erros.

Antes de apontar o dedo, faça você uma autocrítica Ciro. Busque em sua esquizofrenia política e no descolamento do seu discurso com a concretude da vida do povo brasileiro as verdadeiras causas do seu ocaso. Por que não investiga, como o cientista social que gosta de se apresentar, se a inconsistência ideológica e os movimentos erráticos de seus posicionamentos não são responsáveis por suas derrotas? Use para si a sugestão e faça a autocrítica.

Inexplicavelmente, desde as eleições de 2018 Ciro só tem um objetivo de vida: atacar de forma covarde e traiçoeira o ex-presidente Lula. E esta semana, em mais um momento de desespero e destempero, abriu sua conhecida e descontrolada verborragia para ofender gratuitamente quem sempre o defendeu e o apoiou.

Lamentável vermos que uma pessoa que poderia se apresentar como uma grande liderança enverede pelo caminho da crítica baixa e da desqualificação da maior liderança política desse país. Ciro não percebe que com essa postura desqualificada se apequena politicamente e mostra o seu verdadeiro tamanho e caráter. Aliás, como o fez no segundo turno das eleições quando fugiu para Paris e não ficou em nosso País lutando contra o retrocesso, o autoritarismo e o entreguismo representado pela candidatura de Bolsonaro.

Ao destilar seu ódio, toda a sua inveja e seu rancor em relação ao presidente Lula ele escolhe o lixo da história para a sua biografia. Se comporta como um traidor amargurado. E traidores não são perdoados. Ciro precisa saber que a campanha terminou. Agora nosso desafio é lutar contra os ataques constantes sofridos por trabalhadores e trabalhadores, estudantes, mulheres, negros, índios, comunidade LGBTI. Ciro passe uns dias em Sobral e reflita sobre o seu comportamento. E esqueça essa sua obsessão que não te ajuda em nada e só te joga na vala comum dos falsos moralistas que brotam na política brasileira.

Luiz Marinho Foi presidente da CUT, ministro do Trabalho e da Previdência do governo Lula e prefeito de São Bernardo do Campo. Atual presidente estadual do PT-SP

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