Salve salve, chegamos em mais um “QSD” e essa semanavem de um bate papo despretensioso no corredor da redação com a Rafaela, a estagiária, que tem os mesmos gostos e é super antenada. Estava em dúvida qual assunto falar, tínhamos os 40 anos de sucesso do Babyface e a fábrica de hitque o cara fez, tinha o French House, tinha os meninos e meninas do nosso Brasil representando nas cabines mundo afora, mas, o que está acontecendo com o mercado fonográfico americano? Nos deparamos com algo que raramente aconteceria por exemplo há 10 anos atrás... o número de artistas americanos entre os mais tocados nos principais playlists e mais importantes do mundo. Porque se você não sabe, desde quando o mundo é mundo,os americanos sempre ditaram moda, tendências e a música. Tenho um grande amigo, o Marcelo, morou algum tempo na América e ele sempre dizia, se o americano comprar algo que não seja deles e isso surtir efeito, pronto, você faz parte do mercado, consegue vender pro mundo inteiro. E esse pensamento faz muito sentido, ainda mais quando o assunto é música.
A primeira vez que a hegemonia americana foi quebrada e assombrou o mundo, foi quando os Beatles invadiram as rádios americanas,atravessando o oceano e assombrando o mundo, saindo da ilha inglesa e Europa e se tornando um fenômeno. Na sequência, vieram os australianos dos Bee Gees e o fenômeno disco tomava conta e os embalos de sábado a noite se tornaram um torpedo nas rádios e afins. Depois disso tivemos a onda da New Wave e o mercado meio que ficou bem equilibrado com artistas ingleses e americanos dividindo o palco e os charts (listas musicais lançadas semanalmente e lá se determina o rumo do mercado), tivemos vários exemplos de não americanos dividindo as tendências, David Bowie, Queen, Elton John, INXS, Spice Girls, entre outros. Tudo isso se deve a globalização e pela memorável MTV que foi responsável por boa parte de hits que às vezes não vingavam nas rádiose os videoclipes mirabolantes e bem dirigidos se tornam sucesso e a históriatoda a gente já sabe né. Os latinos ainda cantando em inglês também fazem parte desse fenômeno de invasão em solo americano. Jennifer Lopez, Ricky Martin,Juanes, Daddy Yankee, Shakira, Pitbull, sempre apareceram em charts importantes.
Com advento da internet a coisa virou muito! O reggaeton até então que era algo mais próximo de nós latinos (assim que os americanos nos adjetivam abaixo da linha mexicana!),estavam ali, na Colômbia, Argentina, México, Porto Rico e grandes nomes com credibilidade e vasto sucesso na América latina começam a participar de vários featuring ou feat., que nada mais é, uma participação especial em uma faixa,seja um rap, um refrão ou uma parte da música. Apareceram também os canadenses ,Drake, Bieber e muito mais. Pronto a casa estava pronta. Surgiram centenas emilhares de nomes, com a rapidez de degustação dessa geração que precisa dealgo novo a cada 15 dias, isso se tornou igual café em copo descartável...rápida degustação e certeza que sempre vem mais por aí.
E nas últimas semanas um fenômeno acontece, os principais charts musicais: Billboard (o mais importante nos EUA) e Spotify (50 top mundo), não tem artistas americanos dominando, acredite, os latinos abraçaram geral. potify: O dono da música número 1 do mundo. Quevedo:BZRP Music do rapper espanhol Quevedo e o argentino Bizarrap estão quebrando todos os protocolos do mercado, com a mistura do pop comercial, com elementosdo reggaeton, EDM e o rap que é o ímã para os ouvidos dos filhos de tio Sam. Com produtores especialistas em hits e com um caminhão de dinheiro que envolve todo esse "rolê", é praticamente impossível isso não dar certo.Na sequência a gente tem o mágico Harry Styles com a sua potente e mega pop As It Was e é o One Direction mais bem sucedido dessas boybands catapultadas de realitys shows como o The Voice e Idols. Ainda tem o K-Pop da Black Pink e o maior nome latinode todos, que merece até um “QSD” em separado, Bad Bunny. Esse maluco tem tanta música gravada e tanto sucesso que realmente essas tortas linhas devem reservarum espaço maior. Pra fechar a onda latina dominante, Rosália, novo fenômeno dos próximos 15 dias ou mais até.
A coisa só não é de goleada porque Break My Soul de Beyoncé (que foi nosso primeiro QSD) é uma diva e tudo que ela canta vira ouro e tem a Nicky Minaj, Lizzo que seguram a onda. E a resposta sobre a pergunta da manchete é: O mundo éo utro, a geração que vivemos hoje não ficam presas em coisas pré determinadas,a internet virou uma selva sem fim e nela a gente sempre vai encontrar algo diferente, e que tenta saciar a fome incessante do público cada vez mais voraz. Deixo aqui uma pergunta: Essas músicas conseguem ser assimiladas e guardadas e se tornam trilhas sonoras clássicas para outras gerações? See ya.
Top 5 – Sem artistas americanos
1 – Harry Styles – As It Was
2 – BLACK PINK – Pink Venom
3 – Rosalia – Despechá
4– Bizarrap, Quevedo – Quevedo: BZRT MUSIC
5 – Bad Bunny – Tití me Prégunto
- 19/07/2022 • 10:34:49
- 31/01/2022 • 15:04:02
- 06/12/2021 • 21:22:25
- 15/10/2021 • 11:16:01
Por que ética, integridade e compliance são vitais para existência de uma empresa?
Lifelong Learning é a onda do século!
Por Instituto Connect Camila Haiducki e Giovana Punhagui
Você é um Líder Conector?
Habilidade de enxergar o quadro geral, perceber como diferentes tendências interagem entre si e com as tecnologias e catalisar esses movimentos são características deste gestor. Por Instituto Connect e Sandro Magaldi
SBT analisa “Halloween Kills: O Terror Continua”: continua, mas poderia ter parado em 1978
Em cartaz em todas as salas de cinema Cineflix, com segurança e respeitando todos os protocolos de segurança impostos pela pandemia