5G: Anatel dá aval para início de limpeza de faixa para ser adiantado em cidades

Inicialmente, essa migração estava prevista para acontecer pelos próximos meses apenas nas cidades com mais de 500 mil moradores, que devem estar liberadas para a operação do 5G até 1º de janeiro de 2023

5G: Anatel dá aval para início de limpeza de faixa para ser adiantado em cidades - Banco de Imagens


Mais cidades - além dos municípios com mais de 500 mil habitantes - poderão receber os trabalhos de migração da recepção de TV aberta pela antena parabólica da banda C para a banda Ku, uma das etapas necessárias para a ativação da tecnologia 5G nos municípios brasileiros. O aval foi dado nesta terça-feira, 11, pelo grupo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a implantação do 5G no País. A decisão abrange todos os municípios que compõem as regiões metropolitanas das capitais, além de agrupamentos de cidades influenciadas pelos municípios com mais de 500 mil habitantes, informou a Anatel.


Inicialmente, essa migração estava prevista para acontecer pelos próximos meses apenas nas cidades com mais de 500 mil moradores, que devem estar liberadas para a operação do 5G até 1º de janeiro de 2023, conforme as regras estabelecidas pela agência reguladora no ano passado. Portanto, o trabalho de migração da TV aberta nessas localidades já começou a ser feito pela Entidade Administradora da Faixa (EAF - Siga Antenado) no começo de outubro. Com a deliberação do grupo da Anatel nesta terça, a EAF poderá iniciar a migração também nas cidades que formam as regiões metropolitanas e nos agrupamentos em torno dos municípios com mais de 500 mil habitantes - os "clusters" regionais.

Em nota, a Anatel esclareceu que o aval não significa que o 5G na faixa de 3,5 GHz estará necessariamente disponível em todos esses locais a partir de 1º de janeiro de 2023. Entretanto, apontou o órgão, realizar a migração nessas cidades permitirá que a EAF avalie possível antecipação da liberação da faixa nesses municípios, desde que concluídas também as ações de mitigação de interferências nas estações receptoras do Serviço Fixo por Satélite.

O assunto já estava sendo debatido no setor, como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A motivação para antecipar o processo está na economia de custos, pois o trabalho poderia ser feito com mais escala. "A decisão foi motivada por ganhos logísticos que serão obtidos no processo de distribuição e instalação dos kits de recepção, bem como por melhor aproveitamento da comunicação da migração. Com isso, o GAISPI busca ganhos de eficiência no processo e o melhor uso dos recursos financeiros aportados na entidade", afirmou a Anatel nesta terça.