Bolsas da Europa fecham em alta, com dados da zona do euro e falas de Powell

Os mercados acionários europeus fecharam nesta quinta-feira, 1º, em alta, exceto Londres, em sessão marcada pela divulgação dos PMIs industriais da zona do euro e do Reino Unido, como também por dados sobre a taxa de desemprego da região do euro. As falas de ontem do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e a expectativa por redução de restrições na China também guiaram os negócios.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,19%, a 7.558,49 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,23%, a 6.753,97 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,31%, a 24.685,67 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,52%, a 8.406,40 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 0,65%, a 14 490,30 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 1,10%, a 5.927,23 pontos. As cotações são preliminares.


As bolsas europeias reagiram positivamente à fala de ontem do presidente do Fed, Powell, que deu indicações de um aumento em ritmo mais leve na taxa de juros. Powell afirmou que a autoridade não pretende apertar demais as condições financeiras dos Estados Unidos.

Já hoje, o dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Yannis Stournaras, defendeu ao jornal Handelsblatt que o BC europeu tenha mais em conta o risco de uma crise econômica em sua política monetária.

Mais cedo,a S&P Global anunciou o PMI da Alemanha, que subiu a 46,2 em novembro, e da zona do euro, que subiu no mesmo mês a 47,1. Também hoje, a Alemanha foi surpreendida com uma queda maior que a previsto nas vendas do varejo, com baixa de 2,8 em outubro.

A S&P Global e o CIPS afirmaram que PMI da indústria do Reino Unido subiu a 46,5 em novembro. O resultado, abaixo de 50, indica contração para as atividades.

Segundo a CMC Markets, a Bolsa de Londres foi afetada por empresas como Shell e BP, ambas em baixa, apesar do aumento nos preços do petróleo. "A recente força da libra pode ser um fator aqui, atuando como um empecilho para os ganhadores de dólares". As empresas fecharam em queda de mais de 2,3% e 1,5%, respectivamente.

O mercado de energia da Europa também entrou no radar após matéria da Bloomberg indicar que sete Estados-membros da UE estão pressionando por um teto mais efetivo para os preços do gás. Já segundo fontes do The Wall Street Journal, Comissão Europeia solicitou a seus 27 membros que aprovem um teto para o petróleo da Rússia em US$ 60.