Com queda nas internações por covid-19, Hospital Estadual de Rio Preto amplia atendimento a outras doenças

Em função da queda nos indicadores da COVID-19 na região de São José do Rio Preto, o Hospital João Paulo II está ampliando o atendimento a pacientes com outras doenças graças ao remanejamento dos leitos. 

Hoje, há apenas uma pessoa internada na UTI por conta do coronavírus, setor que chegou a atingir 100% de ocupação nos períodos de maior impacto da pandemia. 

A unidade estadual mantinha 14 leitos exclusivos para COVID-19, sendo 8 UTI e 6 de enfermaria, que voltam a atender pacientes com outras patologias a partir de 1º de setembro. A medida é possível porque, hoje, a taxa de ocupação da região já é de 44,7% em UTI e 22,3% em enfermaria. Além disso, houve queda de 25% das internações e de 28,8% dos casos no decorrer desta semana.

A Secretaria de Estado da Saúde fez repasses mensais de R$ 500 mil à entidade Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus, que gerencia o hospital, para custeio e operacionalização dos leitos para COVID-19. 

Com o redirecionamento, a unidade passa a operar com o total de 85 leitos de internação clínica e cirúrgica dedicados ao atendimento geral a pacientes. O hospital oferta consultas e exames em 14 especialidades médicas e não médicas, e atua como referência regional para pacientes dos 102 municípios que integram a área do Departamento Regional de Saúde (DRS) de São José do Rio Preto.

Este tipo de estratégia faz parte da rotina de trabalho dos gestores de todos serviços de saúde, que analisam tecnicamente o redirecionamento de parte dos leitos para atender pacientes com outras patologias. Toda medida é baseada em monitoramento do cenário e planejamento da rede, visando salvar vidas e assegurar atendimento igualitário.

A região de São José do Rio Preto continuará dispondo de serviços de referência para atendimento a casos de COVID-19, como o Hospital de Base, especialmente para pacientes com quadros graves e gravíssimos. Vale ressaltar que, para casos leves, o paciente deve procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima de sua residência, uma vez que este tipo de serviço é a “porta de entrada” do SUS, e deve providenciar os encaminhamentos a serviços especializados.