Criação da Região Metropolitana de Rio Preto: audiência é realizada com o vice-governador e prefeitos

Proposta envolve Rio Preto e outras 34 cidades da região

Criação da Região Metropolitana de Rio Preto: audiência é realizada com o vice-governador e prefeitos - Governo de SP


​O​ Governo do Estado de SP promove​u​, na Câmara Municipal de São José do Rio Preto, ​neste sábado (27), ​audiência pública sobre a proposta de nova divisão regional do estado e criação da Região Metropolitana de São José do Rio Preto.


Em razão da prevalência da pandemia de ​covid-19​ e das medidas de contenção para evitar sua disseminação, a audiência ​teve um número limitado de lugares para a participação presencial, destinado aos 35 prefeitos da região​, mas foi transmitida pelo YouTube.

​A audiência contou com a participação do vice-governador de SP, Rodrigo Garcia e o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, além do prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo.

A​s 35 cidades que devem compor a nova Região Metropolitana são as seguintes: Adolfo, Bady Bassit, Bálsamo, Cedral, Guapiaçu, Ibirá, Icém, Ipiguá, Irapuã, Jaci, José Bonifácio, Macaubal, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nipoã, Nova Aliança, Nova Granada, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Potirendaba, Sales, S. J. do Rio Preto, Tanabi, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Urupês e Zacarias.​

Todos os prefeitos apresentaram sugestões sobre a formalização da nova regionalização.​

ENTENDA

Um dos principais projetos do Desenvolvimento Regional em 2021 é a nova organização territorial regional do estado. A proposta foi desenvolvida em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e será apresentada nesta Audiência Pública.

"É nossa prioridade este ano propor à Assembleia Legislativa estadual uma nova visão da divisão regional. A proposta levou em conta aspectos técnicos, analisando as diversas regiões existentes, administrativas, de governo, metropolitanas, além das aglomerações urbanas. Realizamos em seguida o detalhamento da reorganização administrativa, compreendendo estudos econômicos, demográficos e da rede urbana, assim como a qualificação dos tipos de região," explicou o Secretário Marco Vinholi.

A proposta de regionalização teve como premissas principais manter as divisões existentes, tanto quanto possível, e considerar o nível de integração regional entre os municípios. Entre os estudos produzidos pelo Seade para o projeto, o mais relevante para a definição das novas regiões foi o da Dispersão Urbana, que classificou todos os municípios segundo o balanço migratório. Em destaque os "deslocamentos pendulares", que revelam os movimentos cotidianos de entrada e saída de pessoas que se deslocam de um município a outro para trabalho ou estudo.

Os dados foram coletados no censo demográfico do IBGE, que discrimina a população que se desloca diariamente de seu município de residência para outro. Com esta informação, calculou-se para cada município um "Índice de Eficácia Migratória", que resulta da relação entre o saldo migratório (entradas menos saídas) e o movimento migratório total (entradas mais saídas).

O projeto final chegou à formatação com 36 regiões. Após a conclusão de audiências públicas em todas as novas regiões constituídas, será encaminhado um Projeto de Lei para aprovação da Assembleia Legislativa de São Paulo.