Deic descobre que assaltantes de apartamentos em Rio Preto fazem parte de organização criminosa

Bandidos agiam, assaltando apartamentos, em imóveis de SP e da Baixada Santista

Deic descobre que assaltantes de apartamentos em Rio Preto fazem parte de organização criminosa - Diário da Região


A Polícia Civil descobriu que os criminosos que assaltaram dois apartamentos em um prédio residencial de Rio Preto, no mês passado, fazem parte de uma estruturada organização criminosa que atua principalmente na capital paulista e na Baixada Santista.


Sete suspeitos estão presos e são investigados por ligação com essa organização.

A quadrilha teria praticado mais de cinco roubos, sempre usando o mesmo 'modus operandi', ou seja, a mesma forma de agir em todos os crimes.

Os criminosos tinham como alvo condomínios de prédios de alto padrão, locais onde a probabilidade de encontrar joias e moedas estrangeiras é maior. Porém, a polícia não descarta que eles tenham acesso a informações privilegiadas que os ajudem a escolher as vítimas.

Em Rio Preto, em apenas um dos apartamentos assaltados, os bandidos levaram cerca de R$ 200 mil em jóias.

As investigações mostraram que os criminosos teriam chegado três dias antes na cidade, e permanecido até o momento do assalto. Um deles, o que alugou o apartamento, no prédio que seria atacado, tinha a tarefa de, já dentro do imóvel, prestar alguma queixa de vazamento na tubulação ou outro problema qualquer.

Com isso, prestadores de serviços precisariam ser chamados, e estes eram justamente os comparsas, disfarçados, que entravam no imóvel sem nenhuma dificuldade.
A polícia conseguiu identificar um dos assaltantes pelas digitais encontradas no carro utilizado pelos bandidos aqui em Rio Preto.

Outros integrantes acabaram presos em flagrante, depois de um roubo praticado em Santos, duas semanas atrás. Isso foi possível por meio do rastreamento do celular de uma das vítimas.

As investigações demonstraram, segundo o delegado responsável pelo trabalho, Paulo Buchala, que a organização era extremamente articulada.

Cada pessoa tinha uma tarefa a ser cumprida na estrutura criminosa. Existia uma verdadeira distribuição de funções, entre elas, a de mentor, a de chaveiro, a de papeleiro, que era quem cuidava das falsificações de documentos.

De acordo com o delegado, o inquérito ainda não foi concluído.