Ed Thomas lamenta 'herança' do transporte coletivo e volta a defender reabertura do comércio

Prefeito de Presidente Prudente disse que está sendo impedido de cuidar da economia da cidade que governa

Ed Thomas lamenta 'herança' do transporte coletivo e volta a defender reabertura do comércio - Divulgação/SBT interior


O prefeito de Presidente Prudente, Ed Thomas (PSB), lamentou o fato de ter herdado uma licitação 'desrespeitosa' do transporte coletivo da cidade e voltou a defender a reabertura do comércio, seguindo os protocolos de saúde, na cidade. Thomas foi o entrevistado pelo SBT Interior 1ª edição para falar sobre os 100 primeiros dias de governo à frente da maior cidade do oeste paulista.


"Herdamos essa herança de uma licitação que era para 10 anos e que bem antes do período eleitoral sabíamos que Prudente merecia mais. É um desrespeito muito grande. Eu tenho força de contrato para cumprir, mas temos administrado isso. Tivemos duas paralisações e depois disso escrevemos um decreto para que o transporte coletivo funcione com transporte alternativo. Não aumentamos tarifa por causa da pandemia. Eu não gostaria de estar com isso, mas nós herdamos. Quem não pode pagar por isso é a população", afirmou.

Thomas também afirmou que o caixa da Prefeitura de Prudente "é um caixa de lástima" e disse que entrou na prefeitura pagando dívidas. "Já entramos pagando R$ 16 milhões logo de cara em convênios, mais R$ 6 milhões de dívidas deixadas. O caixa é horrível, a ordem nas secretarias é de cortar e cortar gastos. Fomos até Brasília em São Paulo e conseguimos captar R$ 22 milhões em emendas estaduais e federais para usar esse dinheiro em infraestrutura e principalmente em saúde, que é a prioridade".

COMÉRCIO ABERTO

O prefeito disse que manteria o comércio aberto em 2021, mas passou a cumprir o Plano São Paulo, principalmente após o colapso no sistema de saúde da região. Questionado pelo SBT Interior, Ed Thomas disse que continua com o mesmo pensamento. 

"O comerciante não é o responsável. Eu gostaria de ver os 35% de lojas abertas, mas seguindo os protocolos de saúde. Eu tenho que administrar tudo, saúde, educação, transporte, mas não posso cuidar da economia da minha cidade, que vive de arrecadação. A região de Presidente Prudente é a que mais ficou na fase vermelha. O comércio não é culpado. Fechou quando não devia, abriu quando não podia".