​Inclusão, diversidade e inovação tecnológica são temas debatidos no Líder S/A especial

Os principais executivos e executivas no Brasil da Microsoft, PayPal, Siemens Energy, CREA-SP, D'Black Bank e LinkedIn América Latina participaram ao vivo nesta quarta-feira (5) do Líder S/A Especial. O programa foi transmitido pelo Tela 2, plataforma de streaming e vídeos do SBT no Interior e pelo canal oficial da emissora no YouTube.

Com apresentação de Ricardo Quarenghi, participaram do programa Nina Silva, CEO do D'Black Bank; Paula Paschoal, Diretora Sênior do PayPal Brasil; Tania Cosentino, Presidente da Microsoft Brasil; André Clark, Diretor Geral da Siemens Energy; Milton Beck; Diretor Geral do LinkedIn - América Latina e Vinicius Marchese, Presidente do CREA-SP.










​E o debate foi alimentado pela inclusão, diversidade e inovação tecnológica dentro dos mercados atuantes de cada participante.

​A CEO do 'Black Bank, Nina Silva, explicou o trabalho feito para a inclusão e impulsionamento de pessoas negras em cargos de liderança e gestão no mercado atual.

"Temos um diálogo e uma busca de inclusão por meio da tecnologia para pessoas negras. Muita se fala sobre essa inclusão, mas pouco se faz efetivamente. Tem muita coisa que estamos ativando, mas certamente precisamos de mais pontes para que a mudança aconteça. O problema do racismo não foi gerado pelas pessoas negras, o machismo não foi gerado pelas mulheres. Temos que encarar essas questões de maneira fria, olhando os números, tratando tudo em relação ao que realmente importa", afirmou.

"​Somos poucas mulheres em quantidade no mundo da tecnologia. Uma das iniciativas que tenho muito orgulho é colocar essas mulheres que estudaram para isso e não estão no mapa. Queremos colocá-las no mapa na Microsoft Brasil", complementou Tânia Consentino.

A diversidade também foi abordada com propriedade pelos líderes, inclusive pela diretora sênior do PayPal Brasil, Paula Paschoal.

"A questão da melhora de performance tem que ser falada. Se você não entendeu a importância da diversidade, faça pelo dinheiro, mas faça. Precisamos que as pessoas entendam que somente a política pública não resolve, só a empresa não resolve, é com uma junção de fatores que vamos conseguir ter um mundo cada vez mais igual", afirmou.

Para André Clark, da Siemens Energy, a diversidade deve ser considerada uma riqueza.

​"​A diversidade é uma riqueza brasileira. Se a desigualdade é uma realidade, a diversidade é uma das maiores riquezas. A gente acredita nisso demais e temos colocado metas definidas para maior inclusão: gênero, etnia, orientação sexual, tudo está no centro das atenções na forma como incentivamos nossos profissionais​. A competição hoje no mundo é sobre talentos, cérebros. Como nação, quando a desigualdade existe, estamos brecando o desenvolvimento. É preciso pensar nisso​".

No assunto tecnologia, alertas foram feitos pelo diretor geral do LinkedIn América Latina, Milton Beck, e o presidente do CREA-SP, Vinícius Marchese.

"Acredito que a falta da tecnologia pode causar a exclusão econômica do País. Isso é muito sério. Quando isso acontece, a mobilidade social não existe mais.​ ​​​A gente busca promover esse debate e usar a marca CREA-SP, que é uma marca forte, para fazer esse papel. Hoje temos 350 mil profissionais associados e 95 mil empresas​, então é um trabalho muito diversificado. Precisamos evoluir muito ainda, mas estamos buscando esse diálogo. ​Há um processo de transformação e isso é o importante​", disse Marchese.

"​As lideranças têm um desafio de mostrar isso às empresas menores porque somos referência. O Brasil não é feito de Microsofts, LinkedIn, PayPals​,​ por isso é necessário mostrar e direcionar para essa evolução​ tecnológica", completou Milton Beck.​