VIOLÊNCIA
Morador em situação de rua é preso suspeito de estuprar jovem com deficiência intelectual
Caso foi em Birigui; jovem de 19 anos fugiu de casa durante a madrugada para tentar visitar a mãe que mora em outra cidade
Um homem de 42 anos, que vive em situação de rua em Birigui, foi preso na manhã desta quarta-feira (4) pela Polícia Militar. Ele é suspeito de estuprar uma jovem de 19 anos que tem deficiência intelectual. O crime teria acontecido horas antes, ainda durante a madrugada.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil, a jovem tem “retardo mental moderado” e costuma sair de casa sem avisar para tentar visitar a mãe, que vive em outra cidade. De acordo com o pai, a mãe teria abandonado a filha e não quer vê-la. Por isso, o pai costuma fechar as portas e esconder as chaves.
Na madrugada de quarta, a jovem aproveitou que o irmão esqueceu a chave na porta, preparou uma mochila com algumas roupas e saiu. O pai só percebeu que a filha não estava em casa quando foi chamá-la para o café da manhã, por volta das 6h. Ele então saiu para procurá-la, indo em direção à rodoviária, local para onde ela costuma ir quando foge.
Ao chegar na rodoviária, o pai viu a filha sendo abordada por guardas municipais, que estavam conversando com ela. Os guardas contaram que a jovem estava andando no meio da rua e, por isso, pararam para verificar. O pai se identificou, explicou a situação e levou a filha de volta para casa.
ESTUPRO
Ao retornar, a jovem tomou banho e, durante o café da manhã, revelou ao pai que havia sido estuprada. Ela também disse que poderia identificar o agressor. Eles voltaram à rodoviária e, com a ajuda de uma equipe da Polícia Militar, encontraram o suspeito dormindo em um colchão. Havia manchas de sangue no colchão e nas roupas dele.
O homem foi detido. Na delegacia, ele afirmou que teve relações sexuais com a jovem, mas alegou que não sabia de sua deficiência intelectual. Após o ato sexual, ele teria dormido, e ela ido embora. O homem foi preso em flagrante por estupro de vulnerável.
A jovem, que relatou ser a primeira vez que teve contato sexual, foi encaminhada para exames para confirmar o estupro e recebeu atendimento médico. Mulheres vítimas de abuso sexual têm direito a um coquetel de medicamentos para prevenir gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.