Operação do Gaeco carioca contra furto de petróleo 'respinga' na região com prisão em Penápolis

Homem de 48 anos teve mandado cumprido nesta quarta-feira (26); ele foi detido com armas em casa

Operação do Gaeco carioca contra furto de petróleo 'respinga' na região com prisão em Penápolis -


A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados do Rio e os Ministérios Públicos do Rio de Janeiro, Paraná, de São Paulo e do Espírito Santo, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), fizeram hoje (26) uma grande operação contra uma organização criminosa especializada em furto de petróleo diretamente de dutos subterrâneos da Transpetro.


A “Operação Exagogi” (que em grego significa “extração”) cumpriu 47 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e São Paulo. Um deles em Penápolis, onde um homem de 48 anos foi preso.

Ele foi surpreendido pelos policiais civis em casa, onde os policiais encontraram espingardas, munições e grande quantidade de dinheiro.

O mandado foi expedido pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do RJ. Nada ilícito foi encontrado na casa do alvo, porém os policiais apreenderam duas espingardas de calibres 36 e 22, além de munições, um celular, cartuchos de outros calibres e R$ 18 mil em dinheiro dentro de uma caixa.

O homem foi levado para a delegacia, ouvido e liberado após pagar R$ 2 mil de fiança arbitrada pelo delegado. Ele responderá pelo caso em liberdade.

A OPERAÇÃO

A ação deflagrada hoje em diferentes estados brasileiros tem o objetivo de identificar empresas receptoras que adquiriram o produto desviado clandestinamente.

A investigação começou em 2019, quando os agentes receberam denúncias e informações de que três caminhões estavam circulando com óleo bruto furtado no bairro Beira da Lagoa, em Quissamã, no Norte Fluminense.

Policiais militares foram ao local e localizaram duas carretas com o produto. Os motoristas confessaram o crime e informaram a localização do terceiro caminhão.

Segundo as investigações, a ação criminosa já estava sendo monitorada. Onze pessoas foram presas na ocasião. De acordo com os agentes, os caminhões apreendidos armazenavam cerca de 100 mil litros de óleo bruto.

As investigações também apontam que a quadrilha tinha uma hierarquia e divisão de tarefas estruturada, com especialistas em duto e profissionais que trabalhavam em plataformas de petróleo. Esses profissionais eram aliciados a fazer parte do grupo. (Com informações da CNN Brasil)