Rio de Janeiro abre posto para testagem da varíola dos macacos

Rio de Janeiro abre posto para testagem da varíola dos macacos - Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro abriu, hoje (19), o primeiro posto de coleta de material para testagem de casos suspeitos de varíola dos macacos, no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro Maracanã (Iaserj), na zona norte da cidade. Na próxima terça-feira (23), um segundo posto será aberto no anexo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Colubandê, em São Gonçalo.

Ainda na semana que vem, em parceria com a Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a SES começará os serviços no posto de coleta no Centro de Saúde Vasco Barcelos. A unidade será de referência, atendendo aos municípios da região que não têm serviço de coleta. A secretaria planejou ainda um quarto posto, que será aberto no Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária, na zona norte.


Segundo a secretaria, a coleta de material nos postos será realizada apenas em pacientes encaminhados pelas unidades de saúde da rede pública, após a realização do exame clínico que indique a suspeita de contaminação. “O encaminhamento precisa ser feito por uma unidade da rede pública para que os casos suspeitos possam ser notificados e acompanhados adequadamente pelas vigilâncias municipais e estadual”, informou.

As amostras serão recebidas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) e enviadas para análise nos laboratórios referenciados pelo Ministério da Saúde no estado. “Após o atendimento nos postos de coleta do estado, o paciente deverá retornar à unidade de saúde onde ele recebeu atendimento médico para saber o resultado do teste”, orientou a SES.

“A expectativa com esses postos é que a gente amplie os locais de coleta e assim facilite o acesso da população, neste momento, em que a gente está vendo um crescente no número de casos suspeitos”, disse o secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe.