SP compra mais 4 milhões de doses extras da vacina Coronavac direto da China

As doses extras serão distribuídas em julho aos 645 municípios paulistas para agilizar Plano Estadual de Imunização

SP compra mais 4 milhões de doses extras da vacina Coronavac direto da China - Governo de SP/Divulgação


O Governador João Doria confirmou nesta quarta-feira (7) que São Paulo vai receber mais 4 milhões de doses prontas da vacina Coronavac para agilizar o PEI (Plano Estadual de Imunização) contra a COVID-19 nos 645 municípios paulistas. O lote extra começa a ser entregue já nesta quarta, com a chegada de 2,7 milhões de doses no Aeroporto Internacional de Guarulhos. 


“O Governo de São Paulo compra, adicionalmente, 4 milhões de doses extras para agilizar a campanha de vacinação no estado”, afirmou Doria. “Vamos antecipar o calendário de vacinação em São Paulo sem interferir no contrato do Instituto Butantan com o Brasil”, acrescentou. 

A chegada das 4 milhões de doses extras para São Paulo foi viabilizada pela Secretaria de Saúde após acordo entre o Governo do Estado e a biofarmacêutica Sinovac. A segunda remessa com 1,3 milhão de vacinas deve ser entregue no próximo dia 26. As tratativas para a aquisição destas doses extras foram iniciadas em março deste ano.

O reforço no total de vacinas contra o coronavírus em São Paulo é mais uma garantia que o PEI será cumprido. A meta é que toda a população adulta dos 645 municípios paulistas esteja protegida com ao menos uma dose até o dia 15 de setembro, com possibilidade de antecipação conforme a disponibilidade de imunizantes.

Sem a necessidade de produção e envase na fábrica do Butantan, a campanha de imunização em São Paulo ganha mais velocidade com as 4 milhões de doses prontas que chegam neste mês.

Os imunizantes poderão ser usados pelas Prefeituras tanto para completar os ciclos vacinais de duas doses, como para a ampliação do público de primeira dose.

COMÉRCIO

Em coletiva nesta tarde, Doria também anunciou a ampliação em duas horas do horário de funcionamento do comércio a partir de sexta-feira, 9. E a capacidade máxima dos estabelecimentos será estendida para 60%. Os estabelecimentos comerciais poderão funcionar até as 23 horas - até agora, era até as 21 horas. O pedido de alimentos em restaurantes, no entanto, deve se encerrar às 22 horas. A flexibilização nas regras para o comércio vale até o dia 31 de julho.

Nesta quarta-feira, o governo de São Paulo publicou decreto que retira o limite máximo de alunos nas escolas da educação básica. Até agora, valia a regra de até 35% dos estudantes. A volta do ensino superior presencial também foi liberada.

As faculdades deverão seguir os limites máximos relativos ao comércio, ou seja, poderão receber alunos com limitação de 60% da capacidade. Já as aulas práticas no ensino superior poderão funcionar sem restrição de alunos. As regras para o ensino superior, segundo o secretário da Educação, Rossieli Soares, valem a partir do dia 2 de agosto.