O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira, 6, que "ficou chateado" com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pelo apoio público ao texto da reforma tributária. Aliado de Bolsonaro, o chefe do Executivo paulista disse que concorda com "95%" do texto da reforma após se encontrar com o ministra da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
"Ontem (quarta, 5), muita gente ficou chateada com o Tarcísio, até eu. Mas vamos conversar, pô. Conversei com ele", afirma.
Como mostrou a Coluna do Estadão, o ex-ministro de Bolsonaro, considerado seu herdeiro na política após a inelegibilidade, foi hostilizado nesta quinta-feira em uma reunião do PL, o partido do ex-presidente, após costurar um acordo com o governo Lula para aprovar a reforma tributária.
"O Tarcísio não tem, com todo o respeito, uma experiência política que muitos de vocês têm. Nós não queremos, nesta proposta que tá aí, dizer que vai ser melhorada por emendas. Não tem garantia nenhuma de aprovação. O que o Tarcísio está expondo e eu conversei longamente com ele, é essas possíveis emendas entrarem agora no corpo da PEC", afirmou Bolsonaro durante a reunião com integrantes do PL.
De acordo com relatos da reunião do PL, Tarcísio foi interrompido várias vezes pelo deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, teve de intervir.
Bolsonaro, por sua vez, afirmou durante o encontro que Tarcísio não tem experiência política, o que expõe seu descontentamento com o afilhado político.
Tarcísio chegou a ser aplaudido ao defender que a reforma tem de ser de Estado, e não de governo. Também agradou ao dizer que não defende a votação do texto hoje.
Ontem, após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Tarcísio decidiu manifestar apoio ao texto da reforma tributária - que tem Bolsonaro como uma das principais vozes contrárias. O movimento do governador, que pediu poucos ajustes no texto, irritou o PL e as figuras mais leais ao ex-presidente. Como mostrou a Coluna, Bolsonaro tenta transformar o embate em torno da reforma tributária na nova guerra entre oposição e governo.
"A gente tem falado que a espinha dorsal da reforma - a tributação sobre base ampla, o princípio do destino, que é fundamental, a transição federativa - sempre teve a concordância de São Paulo. O que a gente sempre ponderou foram questões pontuais, ou seja, a gente concorda com 95% da reforma", disse ontem o ex-ministro da Infraestrutura.
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