Pelo menos 14 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas em bombardeios que atingiram duas casas em Jabalia, no norte da Faixa, enquanto "um grande número" de pessoas está preso sob os escombros, informou a agência oficial palestina Wafa. Em um outro ataque israelense, dezenas teriam sido mortos.
As informações não foram confirmadas de forma independente.
"Um jovem também morreu na área de Tal al-Zaatar, ao norte de Gaza, depois que um atirador israelense atirou nele dentro de sua casa”, disse a agência.
O cerco ao hospital Kamal Adwan em Beit Lahia continua pelo oitavo dia consecutivo, causando grave escassez de água e alimentos no prédio. "As forças de ocupação ordenaram a todo o pessoal médico, aos feridos e aos presentes que saíssem e se reunissem nos seus pátios durante o tempo frio, enquanto 12 bebês estão mantidos em incubadoras sem água, comida ou cuidados médicos", denunciou a Wafa. "As forças também destruíram a parte sul do hospital e continuam a atacar todos os que se movem no local", acrescentam.
Israel, entretanto, garantiu que os seus ataques se concentraram em um edifício em Jabalia depois de as suas tropas terem sido atacadas e numerosos combatentes do Hamas terem sido identificados no telhado da construção.
Alerta dos EUA
Com intensos combates terrestres em toda a extensão de Gaza e organizações de ajuda alertando para uma catástrofe humanitária no enclave, os Estados Unidos alertaram que Israel corre o risco de perder apoio internacional por causa de ataques aéreos "indiscriminados" que matam civis palestinos.
O conselheiro de segurança nacional do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, visitando Israel na quinta e sexta-feira, levou uma mensagem para que Israel reduza a intensidade da ampla campanha militar e promova uma transição para operações mais específicas contra os líderes do Hamas, disseram autoridades dos EUA.
Protestos em Tel Aviv
Dezenas de pessoas saíram às ruas em Tel Aviv para protestar contra a morte dos três reféns alvejados por engano por soldados israelenses em Gaza.
Reportagens da mídia local e imagens na televisão mostraram manifestantes bloqueando uma rua principal no centro da cidade, exigindo que o governo tome medidas imediatas para garantir a libertação dos reféns.
"O tempo deles está se esgotando! Traga-os para casa agora!" a multidão foi ouvida cantando, de acordo com uma reportagem do jornal The Times of Israel. "Não há vitória até que todos os reféns sejam libertados!" também foi ouvido.
Os manifestantes carregavam cartazes com fotos dos reféns enquanto marchavam em direção ao quartel-general militar israelense, informou a agência de notícias DPA.
Alguns manifestantes criticaram o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por não fazer o suficiente para garantir a libertação dos reféns. Vários pressionaram por outro acordo para troca de reféns, como o implementado no final de novembro, como parte de um breve cessar-fogo.
Dos 240 reféns feitos pelo Hamas durante os ataques terroristas de 7 de outubro no sul de Israel, 110 foram libertados como parte do acordo de cessar-fogo, juntamente com vários cidadãos russo-israelenses e tailandeses e um filipino, libertados em acordos separados.
Israel, os EUA, a Alemanha, a UE e outros governos designam o Hamas como uma organização terrorista.
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