A Câmara Municipal de São José do Rio Preto (SP) aprovou na última terça-feira (20), os projetos que fixam o aumento de salários de vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários a partir de 1º de janeiro de 2025.
O primeiro projeto que entrou em votação, em regime de urgência, foi o que aumenta os vencimentos dos vereadores em 179%, saltando de R$ 5,9 mil para R$ 16,5 mil. Foram 10 votos contra 4 que determinaram o reajuste.
Após a decisão, um manifestante que assistia a sessão se revoltou e foi retirado do plenário por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM). Houve tumulto no local, mas a situação foi contida. Veja as imagens feitas pelo cinegrafista Douglas Horoiwa, do SBT Interior:
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Veja quem votou a favor:
Celso Peixão (MDB), Rossini Diniz (PL), Pedro Roberto (Patriota), Anderson Branco (PL), Diego Mahfouz (MDB), Jean Dornelas (MDB), Francisco Júnior (União Brasil), Karina Caroline (Republicanos), Bruno Marinho (Patriota) e Bruno Moura (Patriota).
Veja quem votou contra:
Odélio Chaves (Progressistas), João Paulo Rillo (PSOL), Renato Pupo (PSDB) e Cabo Júlio Donizete (PSD).
O vereador Robson Ricci (Republicanos) se retirou do plenário quando a sessão foi iniciada e se absteve. Já o parlamentar Jorge Menezes (PSD) acompanhava a votação on-line, mas, por problemas na conexão da internet, não conseguiu votar.
Executivo e secretariado
Outro projeto polêmico votado ontem e que também foi aprovado pelos vereadores, foi o projeto de Lei Complementar que aumenta os vencimentos de prefeito, vice-prefeito e secretários. A remuneração do chefe do Executivo será gradativa e vai passar de R$ 17 mil para R$ 28 mil. Em 2026, R$ 31 mil e, para 2027, R$ 34 mil. No último ano de mandado o prefeito municipal terá o salário de R$ 34,7 mil, 103% a mais que o atual.
Para os cargos de vice-prefeito e secretários, os salários chegam até R$ 17,3 mil e 23,5 mil. Em quatro anos, todo o pacote aprovado terá custo adicional de R$ 77 milhões.
Agora, o projeto segue para a sanção do prefeito Edinho Araújo (MDB).
Veja quem votou a favor:
Celso Peixão (MDB), Rossini Diniz (PL), Pedro Roberto (Patriota), Anderson Branco (PL), Diego Mahfouz (MDB), Jean Dornelas (MDB), Francisco Júnior (União Brasil), Karina Caroline (Republicanos), Bruno Marinho (Patriota), Bruno Moura (Patriota) e Jorge Menezes (PSD).
Veja quem votou contra:
Odélio Chaves (Progressistas), João Paulo Rillo (PSOL), Renato Pupo (PSDB) e cabo Júlio Donizete (PSD).
Segundo um regimento interno da Câmara Municipal, o presidente Paulo Pauléra (Progressistas) não é obrigado a votar em propostas como estas.
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