Um casal suspeito de aplicar o golpe do “falso presente” e da “falsa entrega de exames médicos” foi preso em flagrante por policiais civis da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) do DEINTER 5, em São José do Rio Preto. A operação realizada na segunda-feira (26) foi conduzida pela 3ª Delegacia de Crimes Cibernéticos com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE).
Segundo a investigação, o golpe vinha sendo aplicado repetidamente, sempre com o mesmo padrão de atuação. A partir dos casos registrados, a equipe de investigação realizou um mapeamento estratégico, identificando os possíveis autores. Nesta segunda-feira (26), os policiais souberam que um idoso, de 69 anos, havia acabado de ser vítima do golpe, sofrendo um prejuízo estimado em R$ 10 mil. Com base nas informações colhidas e no avanço das investigações, foi possível identificar um dos principais suspeitos, que já tinha um mandado de prisão expedido.
A equipe foi até o endereço do investigado e realizou a prisão em flagrante. No local, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Foram apreendidas maquininhas de cartões, celulares, cartões bancários e outros materiais que ajudam a esclarecer o caso.
A esposa do suspeito também foi presa. Ela era responsável por fazer as ligações telefônicas para as vítimas, se passando por funcionária de empresas de entregas ou laboratórios. Segundo a polícia, ela convencia os alvos de que receberiam um presente ou resultado de exame médico, e pedia o pagamento de supostas taxas de entrega, geralmente por meio de cartão.
De acordo com a DEIC, o prejuízo causado pelo grupo pode chegar a R$ 300 mil, com várias vítimas identificadas na região. A investigação segue em andamento para localizar outros integrantes da quadrilha e rastrear os valores desviados.
Os presos vão responder por estelionato (art. 171 do Código Penal) e associação criminosa (art. 288). Eles estão à disposição da Justiça.
COMO FUNCIONAM OS GOLPES
Esses golpes seguem um padrão semelhante: os criminosos entram em contato com a vítima por telefone, geralmente se passando por funcionários de uma transportadora ou laboratório.
No caso do falso presente, dizem que há uma encomenda, supostamente enviada por um familiar ou amigo, e pedem o pagamento de uma taxa para a liberação do item. Quando a vítima aceita pagar, o golpista vai até a casa dela com uma maquininha de cartão. Muitas vezes, digitam valores mais altos do que o combinado ou usam máquinas adulteradas.
Já no golpe da falsa entrega de exame, o golpista liga se passando por funcionário de laboratório, dizendo que o resultado do exame só pode ser entregue mediante pagamento de uma taxa de liberação ou transporte. O golpe é reforçado com informações falsas que assustam a vítima, como a alegação de que o exame é urgente ou aponta algo grave.
Ambas as abordagens são feitas para gerar pressão emocional, sobretudo em idosos, e induzir o pagamento imediato. A recomendação da polícia é desconfiar sempre que alguém exigir pagamento para liberar presentes ou exames, nunca fornecer dados pessoais por telefone e, em caso de dúvida, procurar um familiar ou a polícia.
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