A Justiça de São Paulo determinou a soltura de Marcelo Valverde Valezi, de 52 anos, e de Roberta Porfirio de Sousa Santos, de 41 anos, que foram encontrados no Tatuapé, na zona leste de São Paulo no dia 8 de maio, dentro de um carro com o bebê de 2 anos, que estava desaparecido há mais de uma semana em Santa Catarina.
Na ocasião, a criança foi localizada pela Polícia Militar de São Paulo com a dupla, que foi presa em flagrante por suspeita de tráfico de pessoas. No dia seguinte, 9 de maio, em audiência de custódia, eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Conforme estabelecido pela 6.ª Câmara de Direito Criminal, em decisão de 26 de maio, Valezi e Roberta ficam proibidos de manter contato com a família da criança, não podem sair da comarca sem autorização e devem comparecer mensalmente em juízo
Em 30 de maio, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por adoção ilegal. Ambos são réus no processo. O caso continua em investigação.
Entenda o caso
Conforme a Polícia Civil de Santa Catarina, a mãe do bebê teria entregue a criança para Roberta e Valezi no dia 30 de abril, último dia em que a criança tinha sido vista, em Florianópolis. A avó materna da criança registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento no dia 5 de maio. A mãe da criança, que sofre de ansiedade e depressão, estava internada em um hospital do Estado catarinense.
No mesmo dia em que a polícia foi notificada, o celular da mãe foi encaminhado para a perícia da Polícia Científica. Desde então, a polícia catarinense, com apoio da polícia de São Paulo, apura o caso. A partir do acesso ao aparelho, a Polícia Civil interceptou corridas realizadas por meio de aplicativos de transporte.
Foi, então, identificado o veículo usado no momento da entrega da criança. A Polícia Rodoviária Federal foi acionada e conseguiu monitorar o deslocamento do carro. A informação foi compartilhada com a Polícia Militar de São Paulo, que realizou a abordagem do veículo no bairro Tatuapé, na zona leste da capital paulista. A suspeita é de um suposto processo de adoção ilegal.
No mesmo dia do flagrante, a criança foi encaminhada ao Conselho Tutelar de São Paulo, onde aguardou decisão da Justiça para ser entregue aos familiares no Estado catarinense.
O menino de 2 anos foi levado de volta para Santa Catarina no dia 15 de maio, conforme decidiu a Justiça de São Paulo. A definição ocorreu após manifestação favorável do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) e do Juízo da Vara da Infância e Juventude de São José, cidade na região metropolitana de Florianópolis onde reside a família da criança. Ele desembarcou na cidade de São José, onde foi levado para um abrigo institucional.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Sandra Mara Pereira, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, dois fatores levaram à entrega da criança: o aliciamento e a fragilidade emocional da mãe. A jovem de 22 anos, que sofre de ansiedade e depressão, teria sido aliciada desde a gravidez para entregar o bebê para adoção de forma ilegal.
Procurada, a defesa dos suspeitos não foi localizada. O espaço permanece aberto para manifestação.
Famerp abre inscrições para Residência Multiprofissional e Uniprofissional 2026
Funfarme lança maior projeto de telessaúde do interior paulista
Jovem é preso após disparo acidental atingir namorada em Rio Preto
Polícia Civil e GAECO investigam suspeita de bebidas adulteradas com metanol em Araçatuba
Pesquisadores da Famerp estão entre os mais influentes do mundo
Homem agredido em posto de combustíveis tem morte cerebral em Votuporanga
Mulher morre em engavetamento na BR-153 em Rio Preto
Teatro Municipal recebe a segunda edição do Empreende 2.0 em Rio Preto
Autoridades participam da entrega de apartamentos para famílias em São José do Rio Preto
Hospital Unimed São Domingos inaugura nova Maternidade nesta semana
Dentista denuncia perseguição e ameaças com fotos íntimas em Rio Preto
Corpos de homens que saíram de Rio Preto para cobrar dívida no PR são encontrados
Compartilhe