O Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (12/6) um empresário de 27 anos investigado na Operação Deméter, comandada pela Polícia Civil de Goiás. O objetivo é desmembrar uma quadrilha especializada que estaria comercializando fertilizantes agrícolas MAP 11.52 fosfatado (rico em fósforo) falsificado. Para isso, o grupo teria criado empresas de fachada.
O fertilizante vendido foi comercializado abaixo do valor de mercado, e para justificar, o grupo alegava que era porque o adubo era importado e deveria ser retirado no Porto de Paranaguá (PR).
Alguns produtores, ao realizarem o teste do produto em laboratório, descobriram que o adubo entregue não se tratava de fertilizante. Porém muitos agricultores não realizaram testes, não desconfiando de nada e certamente tiveram grande queda na produtividade, já que o produto é fundamental nas lavouras de grãos do País. O golpe foi praticado em vários estados brasileiros.
As equipes da Polícia Civil visitaram várias cidades aonde supostamente haveria ramificações da organização criminosa: Curitiba, Fazenda Rio Grande, Colombo e Paranaguá, todos no Paraná. No estado de São Paulo, as equipes se dividiram em Rio Preto, Sumaré e Poa.
Ao todo foram cumpridos 7 mandados de busca e 6 de prisão preventiva. Em Rio preto, após prender o empresário no condomínio da zona leste, o GOE o encaminhou para os procedimentos legais na DEIC.
As equipes da Divisão Especializada em Investigações Criminais atuam realizando esse tipo de operação, retirando de circulação várias empresas e pessoas físicas envolvidas nesse tipo de crime e alertam os produtores a redobrar os cuidados na aquisição de insumos agrícolas. Na dúvida, a Polícia Civil orienta que os clientes realizem testes e informem as autoridades.
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