29/05/2023 • 16:08:25

Estado registra 90 mil roubos nos primeiros três meses do ano

DA REDAÇÃO



O estado de São Paulo registrou 90 mil roubos apenas nos primeiros três meses de 2023. São em média 756 roubos por dia, 31 por hora.

Os principais alvos dos bandidos são celulares, cartões de banco e carros. O governo de São Paulo alega que no mês de abril - depois de mais de um ano - houve queda de 4,5% no número de roubos, principalmente por causa do aumento do efetivo de policiais nas ruas. São quase 17 mil em todo o estado.

Se a quantidade de roubos - apesar da queda - ainda impressiona, há outro dado alarmante: o número de pessoas mortas em confronto com a polícia aumentou 8% em relação ao mesmo período do ano passado.

No primeiro trimestre de 2022, 96 pessoas morreram. Nos primeiros três meses deste ano, foram 106.

Só nesta semana, foram dois casos. Em São Caetano, no ABC Paulista, ladrões de residências trocaram tiros com a PM. Um homem foi morto e outros dois presos. Na zona sul da capital, um criminoso, que dirigia um carro roubado, foi morto por agentes da Rota - a tropa de elite da Polícia Militar. 

A última madrugada também teve confrontos. Na zona sul, um bandido foi baleado e preso por um policial militar de folga. O comparsa, que se passava por entregador, conseguiu fugir.

Em Santo André, no ABC, um criminoso roubou o carro de uma mulher e ainda tentou atropelar os PMs. No tiroteio, ele acabou baleado nas costas e no abdômen, foi socorrido e levado ao hospital. Um adolescente que também estava no veículo foi detido. O garoto, de 17 anos, disse foi contratado para transportar o carro roubado e que ganharia R$ 500.

Às vezes, nem os próprios agentes da segurança escapam da violência. No último domingo, o agente penitenciário Julio Cesar Gonçalves da Silva morreu a caminho do trabalho, em Franco da Rocha, na região metropolitana. Julio foi baleado por bandidos que roubaram a moto dele.

Para o especialista em segurança pública Edymar Bueno, alguns fatores explicam o crescimento da criminalidade: "pela falta de policiamento, pela falta de serviço investigativo, pelas brechas jurídicas que se tem, hoje o criminoso se sente muito confortável em cometer um crime, até de alto potencial ofensivo, e ser liberado na audiência de custódia no outro dia".

(SBT News)

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