As gigantes de tecnologia Google e Meta se reuniram com membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir alterações na proposta que regula a atuação das 'big techs' nas eleições deste ano.
As empresas de tecnologia observam que não podem ser responsabilizadas por conteúdos impulsionados por publicações com desinformação sobre as eleições e com o uso de ferramentas de inteligência artificial.
A Meta alega que a responsabilidade para cumprimento das regras deve ser dos anunciantes, ou seja, partidos, candidatos, coligações e federações.
As big techs também sugeriram suspensão de impulsionamento de postagens 48 horas antes e 24 horas depois das eleições, sendo cumprido pelos anunciantes, sem a obrigação das empresas fiscalizarem a situação.
Em entrevista ao O Globo, o advogado da Meta, Rodrigo Ruf, alegou que é difícil para as plataformas de tecnologia definirem a publicidade eleitoral e considera que isso pode ser 'subjetivo'.
A dona do Facebook sugeriu a troca de nome do termo de 'responsabilidade' por 'dever' no artigo que relata a 'responsabilidade' das plataformas para combate a desinformação e em situações onde o processo eleitoral é colocado em dúvida, como o funcionamento das urnas eletrônicas.
O Google, por meio do seu representante, Tais Tesser, sugeriu para o TSE alterações para permitir o impulsionamento de anúncios com o uso da palavra-chave com o nome do partido, federação, coligação ou candidato, mesmo em ações para campanha positiva.
O TSE recebeu as sugestões e prometeu fazer a análise, mas sem prazo para o aceite a recusa das propostas.
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