O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo planeja uma nova greve na capital paulista para o dia 13 de junho.
A possível paralisação, de acordo com a categoria, é motivada pela necessidade de pressionar o Governo do Estado e a Companhia do Metropolitano do Estado de SP (Metrô) por mais contratações de funcionários via concurso público.
A greve ainda não está confirmada. Os trabalhadores estão em regime de votação até as 19h desta sexta-feira, 2, quando confirmarão se vão, ou não, cruzar os braços mais uma vez este ano.
Em março, os metroviários paralisaram as atividades por dois dias para exigir do governo, entre várias demandas, o pagamento de um abono pela falta do recebimento da Participação dos Lucros ou Resultados (PLR) que, segundo o sindicato, não foi repassada aos funcionários entre os anos de 2020 e 2022.
"O mais provável é que a categoria aprove a greve", afirmou Alex Fernandes, um dos diretores do sindicato, ao Estadão. "O governo e a direção do Metrô não querem atender pautas importantes para a categoria", disse.
Ele explica que o concurso público é o carro chefe da atual campanha, e diz que os metroviários estão sobrecarregados e adoecendo devido à baixa quantidade de funcionários em operação. "Estamos trabalhando com um quadro defasado de mais de 2 mil trabalhadores. Precisamos de concurso público imediatamente".
O novo movimento está relacionado também com a campanha salarial de 2023. Maio foi mês de renovação do Acordo Coletivo entre a companhia e os trabalhadores.
Se aprovada, a greve começa a partir da meia-noite do dia 13 de junho, e deverá afetar as mesmas linhas da paralisação anterior: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (Monotrilho). A proposta do sindicato é que o transporte funcione com as catracas livres, isto é, sem cobranças para os passageiros.
"Estamos fazendo mais uma vez o desafio ao governador (Tarcísio de Freitas): Quer o Metrô rodando? Libere as catracas que atenderemos a população tranquilamente", diz Fernandes.
Além da contratação de mais funcionários, os metroviários da capital pedem aumento nos Vales Refeição e Alimentação, reajustado com base em perdas acumuladas provocadas pela inflação; uma cota extra no Vale Alimentação do feriado de Natal (cortado há três anos, segundo a categoria), e a reintegração de funcionários que foram demitidos em 2020.
Camila Lisboa, presidente do sindicato, diz que os metroviários estão abertos para negociar com o governo, mas diz que a gestão Tarcísio tem sido inflexível quanto a atender as demandas dos funcionários. "Atender nossa reivindicação seria uma sinalização de que o governador se preocupa com o povo que pega o Metrô lotado todo dia", disse Camila.
Procurado, o governo de São Paulo não deu retorno até a publicação desta matéria.
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