Nesta quarta-feira (19/02), uma equipe da Polícia Ambiental realizava patrulhamento no Bairro Parque Alexandrina, município de Presidente Prudente (SP) e, ao passar por uma residência onde mora um homem conhecido no meio policial por criar pássaros nativos de forma clandestina, avistaram na área externa da casa duas gaiolas penduradas que mantinham em cativeiro duas Coleirinhas-Papa-Capim.
Chegando ao portão da casa os policiais foram recebidos por um homem (62 anos) dizendo ser tio do envolvido, informando que seu sobrinho havia saído para caçar passarinhos. Após a identificação do morador foi realizada uma vistoria no quintal sendo encontradas vinte e cinco aves nativas em cativeiro, sendo treze Coleirinhas-Papa-Capim, sete Bigodinhos, três Coleiras-do-Brejo, um Curió e um Caboclinho (ave em extinção). Algumas aves estavam em gaiolas e outras dentro de um viveiro em um quartinho no fundo da residência, todas sendo mantidas em cativeiro de forma clandestina, sem autorização do órgão ambiental competente.
Durante a vistoria, o envolvido, que segundo o tio havia saído para caçar pássaros, apareceu no portão de entrada da residência empurrando uma bicicleta e na garupa tinha uma caixa plástica tampada com um pano. Ao abrir o portão, percebeu a presença dos policiais e subiu na bicicleta com intuito de evadir, sendo perseguido por um dos policiais, porém sem êxito, pois o infrator largou a bicicleta no chão e empreendeu fuga a pé pelo bairro e não foi possível localizá-lo.
Ao vistoriar a caixa plástica amarrada na garupa da bicicleta foi localizada uma gaiola batedeira (petrecho de caça) e uma caixa de transporte contendo em seu interior duas Coleirinhas-Papa-Capim e dois Bigodinhos (aves que haviam sido capturadas em uma mata próximo ao bairro).
Diante do constatado foram lavrados três Autos de Infração Ambiental: dois no homem que empreendeu fuga, sendo um no valor de R$ 2.000,00 por apanhar espécies silvestres nativas sem autorização do órgão ambiental competente e outro no valor de R$ 17.000,00 por ter em cativeiro espécies silvestres nativas (referente às 25 aves que estavam na residência sendo mantidas em cativeiro); e um no outro morador (tio do homem que fugiu) no valor de R$ 17.000,00 por ter em cativeiro espécies silvestres nativas (referente às 25 aves que estavam na residência sendo mantidas em cativeiro). Cabe ressaltar que o pássaro da espécie Caboclinho encontra-se em extinção, conforme Decreto n° 63.853 de 27 de novembro de 2018.
As aves foram apreendidas e soltas no habitat natural. Já as gaiolas e demais petrechos de caça foram destruídos. Ao todo as multas chegaram a R$ 36.000,00 e os envolvidos responderão criminalmente.
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