O Ministério Público de Goiás divulgou hoje (18) quais jogos da Série A 2022 e dos Estaduais 2023 têm suspeita de manipulação, após investigação e operação feita hoje (18) em seis estados brasileiros.
A manipulação no Brasileirão 2022 girava em torno de punições da arbitragem utilizando cartões amarelos e vermelhos. Já nos estaduais, houve interefrência nos placares e em outros lances, como, por exemplo, fazer um pênalti no adversário.
Veja quais são as partidas
A lista da Série A 2022 Santos x Avaí (5/11) — suspeita de tentativa de cooptação de atleta do Santos para tomar cartão amarelo;
Red Bull Bragantino x América-MG (5/11) — aliciamento do atleta do Bragantino para cartão amarelo;
Goiás x Juventude (5/11) — aliciamento de dois atletas para tomar amarelo;
Cuiabá x Palmeiras (5/11) — um jogador do Cuiabá também aliciado para tomar amarelo;
Santos x Botafogo (10/11) — atleta cooptado para levar cartão vermelho;
Juventude x Palmeiras (10/9) — aliciamento para tomar cartão amarelo.
ESTADUAIS
Goiás x Goiânia — derrota parcial, foi apostado e os jogadores foram aliciados para que o Goiânia tivesse derrota parcial no primeiro tempo, por um determinado número de gols;
Caxias x São Luiz — aposta encomendada de pênalti por parte do São Luiz
Esportivo x Novo Hamburgo — cometer pênalti por parte de jogador do Novo Hamburgo;
Luverdense x Operário-MT — Número de escanteios no primeiro tempo e durante o jogo para atender o pleito dos apostadores;
Guarani x Portuguesa — assegurar que determinado atleta fosse punido com amarelo.
De acordo Fernando Cesconeto, promotor do MP-GO, a investigação se centra no crime de organização criminosa, bem como em crimes de corrupção no âmbito desportivo previstos no estatuto do torcedor.
"Jogador envolvido que solicita ou aceita vantagem indevida para promover qualquer alteração de evento, não só resultado, tanto ele pode responder quanto quem alicia. Essa pessoa que dá ou promete vantagem pode responder por um crime com pena de dois a seis anos de prisão. O jogador, quem solicita ou aceita vantagem, também responde. Não se descartando avançarmos para crime de lavagem de dinheiro ou outros crimes a serem identificados", disse ao portal UOL.
VALORES
Nos casos da Série A, o MP GO disse que as quantias oferecidas a jogadores geravam entre R$ 50 mil a R$ 60 mil por atleta para cada evento. Nos estaduais, valores variavam entre R$ 70 mil e R$ 100 mil. Não houve prisão de jogador profissional hoje, mas três mandados de prisão preventiva foram cumpridos no estado de São Paulo.
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