O tribunal russo completou o processo envolvendo o ativista cerca de um ano após ele ser detido em prisão preventiva.
Ele foi considerado culpado de traição por difundir informações "falsas" sobre o Exército russo e por ser afiliado a uma "organização indesejável". O ex-jornalista é o último de vários oponentes de Putin a ser preso ou forçado a fugir da Rússia.
Kara-Murza negou todas as acusações. Sua sentença de 25 anos é a pena mais longa que uma figura da oposição recebeu até agora. Na semana passada, ele disse em comunicado: "Sustento cada palavra que disse. Não só não me arrependo de nada, como tenho orgulho disso. Eu sei que chegará o dia em que a escuridão que envolve nosso país se dissipará", afirmou em comentários publicados online. "Nossa sociedade abrirá os olhos e estremecerá quando perceber que crimes foram cometidos em seu nome."
Segundo o juiz russo, a pena será cumprida em uma "colônia correcional de regime estrito" e Kara-Murza será multado em 400 mil rublos (cerca de R$ 24 mil).
Kara-Murza é um ex-jornalista próximo do opositor Boris Nemtsov, que foi assassinado a tiros perto do Kremlin, em 2015, e de Mikhail Khodorkovski, ex-oligarca que se tornou crítico de Putin.
VENENO
O opositor, que continua morando na Rússia, afirmou que foi envenenado duas vezes, em 2015 e 2017, por suas posições políticas. Kara-Murza foi declarado "agente estrangeiro", ao lado de vários jornalistas, incluindo Alexei Venediktov, diretor da estação de rádio Eco, de Moscou.
Kara-Murza desempenhou um papel fundamental em persuadir os governos ocidentais a impor sanções a autoridades russas por abusos de direitos humanos e corrupção.
Seu caso foi parcialmente baseado em um discurso que ele fez a políticos nos EUA, no ano passado, quando disse que a Rússia estava cometendo crimes de guerra na Ucrânia com bombas em áreas residenciais e "o bombardeio de maternidades e escolas".
Essas alegações foram documentadas de forma independente, mas consideradas falsas por investigadores russos que disseram que o Ministério da Defesa "não permitia o uso de meios proibidos de gravação" e insistiam que a população civil da Ucrânia não era alvo.
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