O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) voltou a aumentar nesta quarta-feira, 26, a taxa de referência para os juros no país (a Fed Fund Rate), que está agora em seu maior patamar em 22 anos. A taxa foi reajustada em 0,25 ponto porcentual, e passou a variar entre 5,25% e 5,5% ao ano.
O aumento já era esperado pelo mercado, e muito analistas previam, até antes da reunião, que este pudesse ser a última alta do atual ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos - que começou em março de 2022, quando os juros estavam em 0,25%. Desde então, foram 11 altas da taxa referencial.
No comunicado divulgado pelo colegiado, porém, o Fed afirma que a atividade econômica vem crescendo em um ritmo "moderado". O termo chamou a atenção de analistas, já que na reunião de junho (que terminou sem aumento de juros) a palavra empregada foi "ritmo modesto". O Fed ressaltou ainda que a alta de preços e a expansão de vagas de trabalho seguem em patamar elevado. Em junho do ano passado, a inflação ao consumidor no país chegou a 9,1% no acumulado de 12 meses. Hoje, está em 2,6%, ante uma meta contínua de 2%.
Powell
Em entrevista coletiva, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a instituição está preparada para apertar mais a política monetária caso seja necessário. Ele se recusou, porém, a falar de forma mais explícita sobre os próximos passos dos juros no país, sob a justificativa de que existe um nível elevado de incertezas.
Segundo ele, ainda há "um caminho pela frente" no processo de desinflação, apesar de progressos recentes. Powell acrescentou que a decisão de adotar um ritmo "mais gradual" de aperto não significa que os juros serão elevados a cada duas reuniões. "Nós podemos ser mais pacientes."
Refletindo as dúvidas que ainda existem sobre a variação dos juros, os índices de referência da Bolsa de Nova York não sustentaram a onda de recuperação ensaiada ainda no meio da tarde. Enquanto o Dow Jones fechou o dia com avanço de 0,23%, o S&P e o Nasdaq recuaram 0,02% e 0,12%, respectivamente. "Ficou bem claro o sinal de que o Fed continuará a acompanhar os dados e os efeitos do aperto monetário para entregar a meta de inflação de 2%", disse João Piccioni, analista da Empiricus Research.
Os investidores no Brasil também mantiveram uma postura de cautela, mesmo depois de a agência de risco Fitch elevar o rating do País. A B3 fechou em alta de 0,45%, aos 122,5 mil pontos - maior patamar desde 9 de agosto de 2021. Já o dólar registrou nova queda em relação ao real. A moeda americana recuou 0,46%, vendida a R$ 4,72. É o menor patamar desde 20 de abril de 2022. Segundo operadores, parte do movimento refletiu a melhora do rating do País, que pode abrir caminho para o ingresso de novos investimentos estrangeiros.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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