A Prefeitura de São Paulo tem até o final de junho para apresentar o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), sob pena de multa diária de R$ 10 mil, conforme determinação judicial. O documento deve trazer levantamento de áreas de risco e estratégias para evitar desastres naturais na cidade.
Em decisão publicada no último dia 23, o juiz Marcelo Sergio negou pedido de ampliação do prazo feito pela administração da capital e deu 30 dias para conclusão do plano, acolhendo manifestação do Ministério Público Estadual (MP-SP). Em nota, a Prefeitura de São Paulo confirmou que teve ciência do prazo pela Justiça e disse que o plano está "em elaboração".
Os argumentos apresentados pela gestão municipal foram considerados insuficientes para alterar o cronograma estabelecido anteriormente. A principal alegação foi que problemas de segurança pública impossibilitaram o acesso a determinados territórios.
"O julgamento (que definiu o cronograma) ocorreu em 22 de agosto de 2023 e não é crível que somente agora a Administração Municipal tenha tomado conhecimento de que o crime organizado exerce poder sobre comunidades carentes", diz a decisão do final de maio. "Desse modo, tais alegações deveriam ter sido levadas a conhecimento do órgão julgador a tempo e modo, não sendo possível a renovação da instância neste momento processual."
O juiz Marcelo Sergio ainda acrescentou que "o Poder estatal (lato sensu) não pode restar coagido pelo crime organizado na realização de políticas públicas, sob pena de retirar quaisquer expectativas das pessoas que vivem em área de risco do socorro do Estado".
"A Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital informa que diante do descumprimento injustificado do prazo fixado judicialmente na ação civil pública para a Prefeitura de São Paulo elaborar e iniciar a implantação do Plano Municipal de Redução de Riscos - PMRR, deu início ao cumprimento de sentença no dia 09/05/24", diz o Ministério Público, em nota.
No último verão, os moradores da capital paulista foram afetados pelos fortes temporais que caíram sobre a cidade. Enchentes e inúmeras quedas de árvores, que caiam sobre a fiação, deixaram milhares de pessoas sem energia elétrica por dias. Casos do tipo foram registrados em novembro do ano passado e janeiro de 2024.
Foram justamente os eventos climáticos extremos deste período que levaram o MP-SP a cobrar da Prefeitura a elaboração do PMRR
Na ocasião, a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo ajuizou duas ações civis públicas na Justiça em janeiro, em que pediu ao poder público a adoção de "providências de curto, médio e longo prazos para a prevenção de enchentes e mitigação de suas consequências", na primeira; e a "elaboração e implantação do Plano Municipal de Redução de Riscos previsto pelo Plano Diretor Estratégico", na segunda.
Famerp abre inscrições para Residência Multiprofissional e Uniprofissional 2026
Funfarme lança maior projeto de telessaúde do interior paulista
Jovem é preso após disparo acidental atingir namorada em Rio Preto
Polícia Civil e GAECO investigam suspeita de bebidas adulteradas com metanol em Araçatuba
Pesquisadores da Famerp estão entre os mais influentes do mundo
Homem agredido em posto de combustíveis tem morte cerebral em Votuporanga
Mulher morre em engavetamento na BR-153 em Rio Preto
Teatro Municipal recebe a segunda edição do Empreende 2.0 em Rio Preto
Autoridades participam da entrega de apartamentos para famílias em São José do Rio Preto
Hospital Unimed São Domingos inaugura nova Maternidade nesta semana
Dentista denuncia perseguição e ameaças com fotos íntimas em Rio Preto
Corpos de homens que saíram de Rio Preto para cobrar dívida no PR são encontrados
Compartilhe