Médicos e representantes de importantes associações de São José do Rio Preto se uniram para reduzir o número de mortes súbitas cardíacas (MSC) na cidade, que registra cerca de 50 óbitos por ano. A primeira iniciativa será um treinamento para capacitar pessoas leigas a prestar o primeiro atendimento a vítimas de parada cardiorrespiratória até a chegada do SAMU ou de uma ambulância com profissionais de saúde.
O treinamento será realizado nesta sexta-feira, 4 de outubro, das 14h às 17h, na sede da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Rio Preto (Clube dos Médicos). As inscrições são gratuitas, abertas ao público e podem ser feitas pelo e-mail gruporcp.riopreto@gmail.com. Os organizadores alertam que há poucas vagas restantes.
De acordo com a cardiologista Lilia Nigro Maia, a MSC fora do ambiente hospitalar é a principal causa de morte no mundo, com uma incidência de 0,2 a 1 morte por 1.000 habitantes por ano. No Brasil, a MSC é responsável por 320 mil mortes anuais, sendo que 50% dessas ocorrem antes de a vítima receber o primeiro atendimento. Considerando que Rio Preto possui 502 mil habitantes, estima-se que até 50 mortes ocorram na cidade a cada ano.
O cardiologista Thiago Megid Cury explica que o atendimento ideal em casos de MSC fora do hospital inclui os seguintes passos: reconhecimento da parada cardíaca, acionamento imediato do serviço de emergência e solicitação do desfibrilador (DEA), início das manobras de ressuscitação cardiopulmonar e uso do DEA em caso de arritmias ventriculares. Esta sequência, chamada "Corrente da Sobrevivência", deve ser realizada até a chegada da equipe de emergência, como o SAMU.
O cardiologista Danilo Martins ressalta a importância de sensibilizar a população para que esteja apta a realizar o primeiro atendimento. Ele cita o exemplo da Itália, onde a educação sobre manobras de ressuscitação e uso do DEA reduziu significativamente o número de mortes e sequelas neurológicas. Além disso, a médica Lilia Nigro Maia reforça que empresas, associações e locais de grande concentração de pessoas devem treinar seus funcionários e manter o DEA acessível para atendimento imediato.
“O nosso objetivo é tornar São José do Rio Preto uma cidade modelo no atendimento à parada cardiorrespiratória”, conclui Dra. Lilia.
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