Morreu ontem em Buritama (SP), o mestre e doutor Agnaldo Gonçalves, aos 74 anos. Ele foi professor sênior da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) de São José do Rio Preto (SP) e marcou sua trajetória com vasta produção intelectual em revistas e outros meios midiáticos paulistanos, tendo recebido, com a publicação de seu livro ‘Transição e Permanência’, em 1989, o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
VIDA, EDUCAÇÃO E ARTE
Na transição do fim dos anos 80 para o início dos anos 90, começavam suas viagens internacionais pela Europa, África e a América Latina, que não se esgotaram e, sobretudo, foram fonte profícua de produção literária e teórica. Viajou o Brasil e o mundo proferindo palestras e conferências sobre Literatura, com ênfase na Intersemiótica e nas relações homológicas entre palavra e imagem. Em 1997, já professor da Unesp em Rio Preto, tornou-se livre-docente, a partir de cuja pesquisa resulta o livro Museu movente: ‘O signo da arte em Marcel Proust’, publicado pela editora Unesp em 2004.
É autor, além das obras já mencionadas, de ensaios e artigos escritos em português e em outras línguas, bem como de diversos livros, entre eles, Cruz e Souza, para a Coleção Literatura Comentada, de 1981 a 1984; Laokoon Revisitado, Relações Homológicas entre Texto e Imagem, de 1994, pela EDUSP; o capítulo O Classicismo na Literatura Européia, do livro Classicismo 2, Editora Perspectiva, de 1999; o capítulo A Estética Expressionista na Pintura e na Literatura, publicado no livro O Expressionismo, Editora Perspectiva, de 2002; o posfácio Paul Valery: O Alquimista do Espírito na obra Paul Valery – do livro Variedades, de 1991, editora Iluminuras. Escreveu, também, os livros Vermelho, de 2000, com prefácio de Arnaldo Antunes e orelha de João Alexandre Barbosa e Nove Degraus para o Esquecimento, prefaciado por Susanna Busato em 2017, ambos pela Ateliê Editorial. Publicou, além desses, muitos outros livros de teoria, poesia e narrativa.
DESPEDIDA
O corpo do professor e poeta Agnaldo está sendo velado na Capela São Carlos. O enterro está marcado para às 16h, no cemitério municipal de Buritama, cidade que ele nunca deixou.
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