O Ministério das Mulheres lançou a campanha “Brasil sem Misoginia”. A proposta é mobilizar a sociedade brasileira para o enfrentamento ao ódio e a todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres.
“Estamos unindo forças para combater o ódio e a violência contra as mulheres. O aumento do feminicídio e de todas as formas de violência contra a mulher se deve à misoginia, o ódio pelas mulheres. Juntos, governo, empresas, ONGs, universidades, clubes de futebol e mais de 100 empresas vão lutar por um Brasil mais seguro para todas nós”, afirmou a deputada estadual Beth Sahão (PT), que participou da cerimônia de lançamento da campanha, em Brasília, como representante e coordenadora da Frente Parlamentar pela Defesa da Vida e Proteção de Mulheres e Meninas, recém-lançada na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, reforçou o alerta da deputada com relação à escalada da violência contra as mulheres. À Agência Brasil, ela disse que é preciso enfrentar o ódio. “Aumentou o número de feminicídios, de violência sexual, de todas as formas de violência. A gente foi estudar qual a grande causa desse aumento tão disperso e diverso efetivamente. Chegamos à conclusão de que é a misoginia, é o ódio contra as mulheres. É isso que leva a todas as formas de violência.”
Segundo a ministra, somente em 2022, 1.400 brasileiras foram mortas simplesmente por serem mulheres, conforme o Anuário da Segurança Pública. “Os feminicídios não se resumem ao ato de matar, de tirar a vida de uma mulher. Eles começam antes. Eles começam com as piadas, com as brincadeiras, com maus-tratos, com a violência psicológica e moral”, disse.
Violência online
A campanha desenvolverá ações junto com Google, Facebook, Meta e Youtube para combater o discurso de ódio e s exposição, por meio da divulgação de fotos íntimas e falsas, de mulheres nas redes sociais.
Dados da organização não governamental (ONG) Safernet apontam aumento de 251% das denúncias de discurso de ódio contra as mulheres na internet em 2022, contra alta de 61% em denúncias de discurso de ódio de outras naturezas. Por essa razão, uma das metas da campanha é agir para que os ataques nas redes sociais sejam criminalizados e as contas ilegais, excluídas.
Outras estratégias têm como foco o combate à violência de gênero, à desigualdade salarial entre homens e mulheres, a prevenção da violência doméstica e a ampliação da presença feminina nos espaços de poder.
Virginia posta decoração de Natal inspirada na família
Homem é multado em mais de R$ 2,5 mil por armazenar carne de capivara e pomba em freezer
Caravana de Natal da Coca-Cola iluminará Araçatuba no dia 12 de dezembro
Araçatuba celebra 116 anos e Natal Iluminado com atrações gratuitas até dezembro
Últimos dias para inscrições nos cursos gratuitos de qualificação profissional em São Paulo
Natal Luz 2024 ilumina São José do Rio Preto a partir desta sexta-feira (22)
Homem de 27 anos morre e outro fica ferido em tiroteio no bairro São José, em Araçatuba
Empresário é preso em São José do Rio Preto por trabalho escravo e desmatamento ilegal
Feirão Casa Paulista oferece cheques com desconto extra para compra de imóveis em São José do Rio Preto (SP)
DIG de Votuporanga prende, em São Paulo, suspeito de roubar e agredir idosa
Plaza Shopping recebe Papai Noel nesta sexta-feira (22)
Passageira de ônibus é presa com drogas em Guararapes/SP
Compartilhe