Em um evento dedicado a mães da Coreia do Norte, realizado no último domingo, 3, o líder Kim Jong-un chamou a atenção ao chorar enquanto discursava ao público sobre a crise populacional do território, que enfrenta uma queda progressiva na taxa de natalidade há, pelo menos, uma década. Em seu discurso, Kim enfatizou o "papel central" das mulheres e declarou que é um dever delas deter a queda desse número.
Embora seja difícil obter uma leitura detalhada das tendências populacionais da Coreia do Norte devido às estatísticas limitadas que o país divulga, o governo da Coreia do Sul avalia que a taxa de fertilidade do Norte diminuiu constantemente nos últimos 10 anos. Da mesma forma, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) estima que a taxa de fertilidade mais recente do país seja de 1,8 filho por mulher e que a taxa venha caindo constantemente nas últimas décadas.
"Parar o declínio nas taxas de natalidade e proporcionar bons cuidados e educação às crianças são todos assuntos de família que devemos resolver juntamente com as nossas mães", disse Kim no seu discurso de abertura da 5ª Conferência Nacional de Mães. Ele se referiu ao "problema de evitar a diminuição da taxa de natalidade" e de "fornecer bons cuidados e educação para as crianças", questões que "devem ser resolvidas trabalhando em conjunto com as mães".
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o líder secando o rosto com um lenço durante uma pausa da fala, enquanto mulheres que estão na plateia do evento também parecem estar emocionadas
De acordo com relatos da mídia estatal norte-coreana este ano, o país introduziu um conjunto de benefícios para famílias com três ou mais filhos, incluindo programas preferenciais de moradia gratuita, subsídios estatais, alimentos, remédios e utensílios domésticos gratuitos e benefícios educacionais para crianças.
A Coreia do Norte implementou programas de controle de natalidade nas décadas de 1970-80 para abrandar o crescimento populacional do pós-guerra. A taxa de fertilidade do país registou um grande declínio após uma fome em meados da década de 1990 que se estima ter matado centenas de milhares de pessoas, afirmou o Instituto de Pesquisa Hyundai, com sede em Seul, num relatório em agosto.
"Muitas famílias na Coreia do Norte também não pretendem ter mais de um filho hoje em dia, pois sabem que precisam de muito dinheiro para criar os filhos, mandá-los para a escola e ajudá-los a conseguir empregos", disse Ahn Kyung-su, chefe do DPRKHEALTH.ORG, um site com foco em questões de saúde na Coreia do Norte.
Ahn, que entrevistou muitos norte-coreanos que não querem ter filhos, disse que o contrabando de uma grande quantidade de filmes e séries de TV da vizinha Coreia do Sul também podem ter apresentado às famílias do Norte um status social mais alto para as mulheres, o que também pode ter influenciado nestes índices.
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