O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, rejeitou os pedidos de cessar-fogo em Gaza. Ao afirmar que estava "combatendo os inimigos da civilização", ele afirmou que uma trégua seria o equivalente à rendição do país.
Enquanto ele falava a jornalistas estrangeiros em Jerusalém, os tanques de Israel avançaram no enclave em três direções, cercando a Cidade de Gaza, em uma aparente tentativa de cortar a ligação com o sul do território.
O Exército de Israel vem fornecendo poucas informações sobre a invasão, mas fotos, vídeos e imagens de satélite mostram linhas de veículos blindados entrando em Gaza a partir do noroeste, nordeste e leste. O avanço em direção à Cidade de Gaza, aumentou o medo dos mais de 300 mil palestinos que permanecem na maior cidade do enclave.
Relatos de testemunhas descreveram tanques israelenses cortando a principal estrada norte-sul, operando nos arredores do distrito de Zaytun e no bairro de Shejaiya, na Cidade de Gaza - o que confirmaria a estratégia de isolar o norte.
Ontem, o Exército de Israel disse ter atingido mais de 600 alvos do Hamas, matando 20 terroristas. O Ministério da Saúde de Gaza informou que os bombardeios mataram mais de 8,3 mil pessoas, a maioria civis e quase metade das vítimas menores de idade.
Cerco
Sitiados há três semanas, palestinos estão sem comida e água. Muitos usam água do mar para lavar roupas e pratos. O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, disse ontem que impedir a ajuda humanitária poderia constituir um crime de guerra e pediu que Israel permita a entrada de mais caminhões com mantimentos.
Ontem, um porta-voz da ONU disse que 26 caminhões cruzaram a passagem de Rafah, com o Egito. No domingo, 29, haviam sido 33, a maior quantidade de ajuda humanitária a atravessar a fronteira em um único dia desde o início do conflito. Médicos e funcionários da ONU, porém, dizem que seriam necessários 100 veículos por dia para aliviar a situação e voltar ao patamar de antes do cerco.
Reféns
Israel também confirmou ontem ter atacado novamente posições do Hezbollah, no Líbano, alvos na Síria e desmantelado uma célula terrorista em um campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia - dos 58 presos, 38 seriam membros do Hamas, segundo Israel.
A resposta do grupo palestino foi divulgar um vídeo de 76 segundos com o depoimento de três reféns israelenses com críticas a Netanyahu. Uma delas, dirigindo-se diretamente ao premiê, acusa o governo de deixar a sua comunidade indefesa durante o ataque do Hamas. "Estamos sendo punidos por sua negligência", afirmou.
As três mulheres foram identificadas como sendo Danielle Aloni, Rimon Kirsht e Elena Trupanov. Netanyahu condenou ontem a divulgação das imagens como "propaganda psicológica cruel". O premiê, porém, negou qualquer chance de trégua durante as negociações para libertar os sequestrados.
"Tal como os EUA não concordaram com um cessar-fogo após Pearl Harbor ou após o 11 de Setembro, Israel não concorda com a trégua após os ataques de 7 de outubro", disse. "A Bíblia diz que há um tempo para a paz e um tempo para a guerra. Este é o momento da guerra."
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