20/05/2023 • 11:30:25

No G7, Lula defende ordem multipolar e reforma da ONU

DEUTSCHE WELLE BRASIL



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou neste sábado (20) numa sessão de trabalho da cúpula do G7, em Hiroshima, e defendeu uma ordem mundial multipolar e uma representação adequada para os países emergentes nos órgãos de governança global.

"A solução não está na formação de blocos antagônicos ou respostas que contemplem apenas um número pequeno de países. Isso será particularmente importante neste contexto de transição para uma ordem multipolar, que exigirá mudanças profundas nas instituições", declarou, para em seguida defender, mais uma vez, uma reforma da ONU e suas organizações parceiras.

"Sem reforma de seu Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, a ONU não vai recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século 21", afirmou o presidente.

Lula disse que decisões de líderes mundiais só terão legitimidade e eficácia se tomadas e implementadas democraticamente. "Não faz sentido conclamar os países emergentes a contribuir para resolver as 'crises múltiplas' que o mundo enfrenta sem que suas legítimas preocupações sejam atendidas, e sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global."

No encontro do G7, o grupo dos países industrializados, Lula elogiou o G20, que inclui as 20 maiores economias do mundo, entre elas o Brasil. Para o presidente, a "consolidação do G20 como principal espaço para a concertação econômica internacional foi um avanço inegável", mas ainda falta uma melhor representatividade de países africanos.

Ele lamentou o que chamou de retrocessos importantes, mencionando como exemplo o enfraquecimento do sistema multilateral de comércio. "O protecionismo dos países ricos ganhou força e a Organização Mundial do Comércio permanece paralisada. Ninguém se recorda da Rodada do Desenvolvimento."

O grupo dos sete países industrializados, o G7, reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como a União Europeia (UE). Para o encontro em Hiroshima, o G7 convidou os líderes de Brasil, Índia, Indonésia, Coreia do Sul, Austrália, Ilhas Cook (representando o Fórum das Ilhas do Pacífico), Comoros (representando a União Africana) e Vietnã e organizações como a ONU, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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