Para reduzir os casos graves e óbitos por dengue, o Ministério da Saúde anunciou uma nova fase de enfrentamento da doença em apoio aos estados e municípios mais críticos. Um total de 80 cidades com maior pressão sobre os serviços de saúde será priorizado neste primeiro momento, com foco em locais com alta transmissão ou aumento de casos, além de populações acima de 100 mil habitantes.
Entre essas 80 cidades, 12 estão localizadas nas regiões oeste e noroeste do estado de São Paulo, que agora entram no radar do governo federal:
Araçatuba, Birigui, Catanduva, Cedral, Guapiaçu, Guararapes, Mirandópolis, Mirassol, Presidente Prudente, Rancharia, São José do Rio Preto e Votuporanga.
Esses municípios poderão receber centros de hidratação com até 100 leitos cada, montados em UBSs, UPAs ou estruturas adaptadas — como tendas, contêineres ou galpões — e contarão com o suporte da Força Nacional do SUS, que já realizou mais de 3.600 atendimentos em São José do Rio Preto, cidade que lidera o número de casos de dengue no país. O investimento federal previsto para essa etapa é de R$ 300 milhões.
Além disso, a região também será beneficiada com a ampliação da vacinação contra a dengue. Pela primeira vez, os municípios de Mirandópolis e Rancharia vão passar a aplicar a vacina, como parte de uma ação nacional que inclui 16 novas cidades de diferentes estados.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o Brasil registrou queda de 75% nos casos e 83% nos óbitos por dengue em 2025 até o fim de março, na comparação com o mesmo período de 2024. Apesar disso, ele ressaltou a importância de manter a vigilância, reforçar o atendimento e garantir a continuidade da mobilização.
“O que mais nos preocupa neste momento são os óbitos. Como médica, afirmo: todo óbito por dengue, em princípio, é evitável”, disse Mariângela Simão, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, ao mencionar que o estado de São Paulo já soma 305 das 430 mortes registradas no país este ano.
OUTRAS MEDIDAS ANUNCIADAS INCLUEM:
Distribuição de 1.260 equipamentos portáteis de borrifação (UBV) para bloqueio de surtos, inclusive em áreas internas dos domicílios;
Criação do Comitê Permanente de Mobilização contra a Dengue;
Lançamento de campanha nacional de prevenção em todos os estados;
Publicação de novas diretrizes para atendimento rápido e eficiente de pacientes com dengue, inclusive com autonomia para profissionais de enfermagem em unidades de urgência e atenção básica;
Ampliação da formação profissional, com 50 mil novas vagas em curso sobre dengue pela UNA-SUS, além de ações voltadas a agentes comunitários de saúde e profissionais do programa Mais Médicos.
Com a chegada dos meses de abril e maio - historicamente críticos para a disseminação do vírus na região Sudeste -, o Ministério da Saúde reforça que o momento é de prevenção, vigilância constante e resposta rápida, especialmente nas regiões mais afetadas, como o oeste e o noroeste paulista.
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