A valorização do minério de ferro na China, as perspectivas crescentes de antecipação do ciclo de queda da taxa Selic e de avanço da reforma tributária permitem a alta do Ibovespa nesta terça-feira, 6. O movimento aqui de certa forma destoa do visto em Nova York, onde as bolsas ainda miram alguma valorização, em dia de agenda esvaziada por lá.
Nem mesmo o recuo do petróleo no exterior impede o Índice Bovespa de subir. Com isso, tenta um quarto pregão seguido de ganhos e busca defender a marca dos 113 mil pontos. Ontem, fechou em alta de 0,12%, aos 112.696,32 pontos.
"Há vários fatores positivos no Brasil", diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. Além do quadro inflacionário em desaceleração, ele menciona o avanço da pauta fiscal, como a aprovação do arcabouço fiscal na Câmara recentemente e expectativas de aceleração da reforma tributária
"A inflação está cada vez mais dando indícios de que a Selic deverá cair logo", diz Laatus.
Conforme ao estrategista, a deflação de 2,33% do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em maio, após cair 1,01% em abril (mais forte do que o piso de -2,15% das projeções), reforça a expectativa de desaceleração considerável do IPCA de maio, que sai na quarta-feira. "Dá mais motivação, de que virá com desaceleração. E ontem o BC deu a entender que um possível corte dos juros está próximo", acrescenta Laatus, ao referir-se às palavras do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, feitas em eventos separados na segunda-feira.
Os dados de inflação recentes e as falas recentes dos membros do BC reforçam, sim, a ideia de inicio de queda da Selic, mas talvez só a partir de agosto, estima a economista-chefe da B Side Investimentos, Helena Veronese. "Não acho que corta em junho, mas tende a sinalizar. Agosto não deve escapar", avalia.
"O dado IGP-DI) é mais um que corrobora para uma melhor dinâmica dos preços, e vem na véspera da divulgação do IPCA para o mesmo mês, o que deve ser bem recebido pelo mercado", cita em nota a Guide Investimentos.
Os investidores ainda estão atentos ao debate sobre a reforma tributária. Ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), disse ter pedido ao presidente Lula uma maior "ajuda" do governo na aprovação da reforma tributária e prometeu pautar a matéria ainda neste semestre, antes do recesso parlamentar.
"As atenções passam a se voltar para a reforma tributária, cujo relatório deve ser aprovado na Câmara, mas sem garantias de aprovação por parte do seu presidente, Arthur Lira. Vamos acompanhar", afirma a Guide Investimentos.
Às 11h32, o Índice Bovespa subia 1,04%, aos 113.872,69 pontos, ante máxima aos 113.939,79 pontos, quando teve alta de 1,10%. Petrobrás subia 0,69% (PN) e 0,49%) e Vale tinha elevação de 1,02%.
"O minério de ferro alta de mais de 1% em Dalian também seguiu em recuperação na esteira de novos sinais de que Pequim está buscando impulsionar a economia do país", menciona a Guide Investimentos, ao acrescentar que começaram rumores de que o governo chinês tem pedido para os grandes bancos reduzirem suas taxas de depósito.
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