A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC), pertencente ao Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-5) de São José do Rio Preto (SP), encerrou nesta segunda-feira (11/9) um inquérito policial que investigou uma organização criminosa especializada no crime popularmente conhecido como “golpe do WhatsApp”.
Investigadores de Rio Preto cumpriram mandados de busca e apreensão no Estado de Goiás. No total, 40 pessoas foram indiciadas por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos líderes do esquema criminoso. De acordo com a DEIC, pelo menos 30 vítimas foram identificadas no Estado de São Paulo, mas acredita-se que o número seja muito maior porque, na investigação, foi comprovado que os criminosos agiam em outras unidades federativas do Brasil.
Ainda segundo a DEIC, após meses de investigação, o grupo criminoso foi identificado e localizado em Goiânia (GO) e cidades vizinhas. Os 40 integrantes do esquema agiam distribuídos em funções diferentes - com uma delas estava um comerciante do ramo de operadora de telefonia móvel, que fornecia chips de celulares para que outros membros do grupo fizessem a ativação das contas no aplicativo WhatsApp e passassem a aplicar o golpe nas vítimas, sendo identificadas cinco pessoas que atuavam nessa função.
A Polícia Civil explicou ainda que a organização criminosa possuía um elaborado esquema para a lavagem de dinheiro obtido com as vítimas. Uma pessoa ficava exclusivamente encarregada de conseguir as contas bancárias para que os golpistas passassem para as vítimas depositarem os valores exigidos. Esse intermediário obtinha as contas e repassava-as para o bando e, sabendo o volume dos valores movimentados, reduzia esse montante obtido ilegalmente em dezenas de contas bancárias.
A investigação também conseguiu esclarecer quem eram as pessoas que cediam as contas bancárias para os golpistas. Foram identificados 34 integrantes da organização que agiam nessa função.
Com os endereços obtidos, os policiais apreenderam em Goiás, grande quantidade de material, sobretudo equipamentos eletrônicos que serão úteis nas apurações e passarão pela perícia.
No “golpe do WhatsApp” o criminoso cria um perfil no aplicativo com fotos retiradas de redes sociais e começa a conversar com parentes e amigos se passando pelo usuário fingindo que trocou de número. Em seguida, começa a pedir dinheiro usando desculpas para justificar as transferências. Durante a conversa, o golpista fornece os dados de uma conta bancária para ser efetuada a transferência. Assim que a transferência é realizada, o responsável pela conta, após retirar a sua parte do valor recebido, repassa o restante para os demais integrantes da organização criminosa.
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