26/11/2024 • 10:16:00

Polícia Civil desarticula esquema de desvio de cargas de grãos em operação nacional

DA REDAÇÃO - ARAÇATUBA



A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (26), a segunda fase da Operação Falsus, visando desmantelar uma organização criminosa especializada no desvio de cargas de grãos de alto valor. A ação, realizada de forma simultânea nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, contou com a participação de 150 policiais e 34 viaturas,  para o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva.

Entre os alvos da operação estão duas advogadas de Assis (SP), apontadas como integrantes do esquema. Elas foram denunciadas pelos crimes de lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Além disso, quatro empresas de grãos localizadas em São Paulo são investigadas sob suspeita de receptação das cargas desviadas.

MODUS OPERANDI DO GRUPO

A investigação, que começou em junho de 2023 em Iepê (SP), revelou um esquema bem estruturado. A quadrilha utilizava plataformas de frete para identificar cargas de interesse, cadastrando motoristas e caminhões do próprio grupo. Após a retirada da carga, os criminosos simulavam roubos nas estradas, apresentando boletins de ocorrência falsificados às empresas contratantes. Em seguida, as cargas eram desviadas para empresas receptadoras.

Desde 2013, o grupo desviou mais de 40 cargas de grãos, resultando em um prejuízo estimado em R$ 10 milhões. Apenas no ano de 2023, três grandes desvios foram registrados, incluindo o desaparecimento de 38 toneladas de soja que tinham como destino o Terminal Portuário de Santos.

RESULTADOS

Além das prisões, a ação desta terça-feira ocorreu em diversos municípios, incluindo Assis (SP), Campo Grande (MS), Londrina (PR) e Itapeva (SP). Em Assis, foram cumpridos oito mandados de busca e dois de prisão. Ao todo, 19 pessoas foram denunciadas pelos crimes de furto qualificado, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A primeira fase da Operação Falsus, realizada em março de 2024, já havia resultado na condenação de seis pessoas a penas entre 4 e 7 anos de prisão. As investigações continuam, com foco no rastreamento de mais envolvidos e no bloqueio de bens ligados ao esquema.

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