27/05/2023 • 11:38:57
DA REDAÇÃO
A polícia ouviu mais duas testemunhas na sexta-feira (26) sobre a morte do ator Jeff Machado. A principal suspeita é de que ele tenha sido vítima de um golpe.
Entre as testemunhas que prestaram depoimento, está o homem que recebeu os oito cachorros de Jeff Machado logo após o desaparecimento dele. A polícia quis saber quem entregou os animais, que acabaram sendo abandonados na rua dias depois.
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Os investigadores acreditam que o ator, de 44 anos, tenha sido vítima de estelionato. O assistente de produção de novelas Bruno Oliveira e mais dois homens são investigados por suspeita de envolvimento no crime.
Segundo uma testemunha, Bruno afirmou a Jeff Machado que tinha um parente que trabalhava numa emissora de televisão e teria como arranjar um papel para ele numa novela.
"Pediram em torno de R$ 20 mil para o Jefferson, como se fosse uma caução pra trabalhar lá ou alguma coisa assim. Nós alertávamos o Jeff que poderia ser um golpe. O Jefferson deu esse dinheiro. Como ele não tava entrando, não tava dando certo, tavam sempre enrolando ele, o Jefferson pediu o dinheiro de volta".
A polícia já sabe que Jeff foi morto na casa em que morava, na zona oeste do Rio. O corpo dele foi encontrado nesta semana em um bairro vizinho. Estava dentro de um baú, enterrado no quintal de um imóvel, alugado por Bruno. A investigação indica, ainda, que o produtor gastou R$ 5 mil com o cartão bancário do ator.
No início de fevereiro, Bruno entregou o carro de Jeff à família do ator. Dias antes, em 23 de janeiro, o mesmo automóvel havia sido flagrado passando em alta velocidade por uma blitz no bairro onde a vítima morava. A polícia investiga se o corpo de Jeff estava sendo transportado no veículo até a casa em que acabou sendo encontrado pela polícia.
No dia anterior, 22 de janeiro, a mãe de Jeff havia conversado pela última vez com o filho. Ele contou que havia dormido muito e ainda se sentia sonolento. Por isso, acreditava ter sido dopado. O corpo do ator seguiu para Santa Catarina, onde será enterrado, neste sábado.
A defesa de Bruno Oliveira disse que aguarda com serenidade o avanço das investigações e que vai se pronunciar quando tiver acesso ao inquérito.
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